capítulo 32

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Dias depois.

Jaime estava impaciente com a falta de notícia que o pai havia prometido que traria de onde Aretha estava, Ele sabia que o pai tinha encontrado-a, mas claro, ela não querendo os ter por perto, desapareceu novamente sem deixar rastros, o que ela sabia fazer muito bem. Ele já estava no seu limite, a ansiedade estava acabando com todo o tempo de tratamento que havia feito durante o tempo que tinha ficado internado, Jaime estava lutava uma batalha por dia para não fazer o que todos achavam que ele iria acabar fazendo. Naquele período tão agoniante, Jaime se recusou receber a visita da mãe que a cada dia estava mais desesperada, sem saber como iria ser seu fim morando sozinha naquela imensa mansão a qual rigorosamente se recusava concordar com o ex marido a se desfazer da casa como o filho havia sugerido. 

Mas tudo que ela fez foi inútil, já que um mês se passou chegando ao conhecimento dela, o divercio que saiu mais rápido do que ela previa, e com ele, como uma casula no pré-nupcial que ela teve que assinar, Adele teve que deixar a mansão, mesmo ela não sendo vendida pois o Dr. Conan tinha recebido como herança do pai. Com a perda da mansão, Adele perdeu também todo o glamour que ela fazia questão de carregar consigo perante a sociedade, a pouca pensão que o Dr. Conan lhe dará até ela se estabelecer, não pagava nem os inúmeros cremes caros que ela estava acostumada a usar.  Tendo que  voltar para o seu antigo apartamento no subúrbio a qual tinha antes de se casar com o jovem Conan da família de renome, ela se confinou em seu tédio, odiando tudo e todos. 
— Aquele maldito velho deve está rindo feliz em seu tumulo, ele sempre foi contra o seu primogenio casar-se com uma pé rapada como eu. chegou a jurar que eu não iria ficar em sua família por muito tempo, pois ele iria arrumar um jeito do filho ver quem eu era de verdade, ainda bem que ele morreu antes de cumprir sua promesa, mas do que adiantou, nos divorciamos ante do Theodore, morrer, assim eu poderia herdar a parte dele da herança, como o documento dizia. Pena que eu não dei um jeito nisso antes. —  proferiu com amargor.
— Ah, Jaime, eu culpo você, pois se você tivesse feito sua parte, meus planos teriam dado certo, mas não, você como sempre um garoto mimado, me impedindo mais uma vez de viver o que eu sempre quis viver. Desde que nasceu, você só me trouxe problemas.  — resmungava diante da janela da sala do seu pequeno apartamento.    

Enquanto a mãe se lamentava, Jaime resolveu sair um pouco de casa para respirar o ar da noite que estava linda e calma. Logo que entrou no táxi deu o endereço de uma boate noturna, jurando para si mesmo que só iria ficar de canto observando o movimento, contudo, logo que passou pela porta, se deparou com um casal de amigo do tempo da faculdade, e mesmo ele tendo interrompido, as amizades continuaram, os amigo logo que o viu, se surpreenderam, claro que para eles, Jaime estava fora do país, o que ele sustentou a farsa que sua mãe havia dito ao reitor, que em pouco tempo todos do campus ficaram sabendo. 

Em pouco minutos que tinha chegado na boate, Jaime já estava sendo beijado por uma amiga da amiga, uma moça ousada, com muitas tatuagens e pirces no nariz, sobrancelhas, lábios e língua, deixando o jovem Jaime facinado, pois desde Aretha, ele não fazia sexo com ninguém. A jovem, não quis ficar só no beijo, e logo os dois estavam fazendo sexo na escada de incendio, um lugar onde parecia que ela já conhecia muito bem, visto que o conduziu até lá com mestria.
— Luna, aqui não é perigoso? Digo não vão nos pegar? —  perguntou Jaime enquanto estocava na jovem que gemia alto. 
— Não, não se preocupe, esse lugar só é lembrado em caso de incêndio, e no momento o único incêndio aqui é o meu, então, trate de apagar com precisão, ou falarei mal de você para todos. 
— Ah, quanto a isso, você pode ficar tranquila, porque eu estou há tanto tempo sem meter um uma buceta que claro, que vou te fuder gostoso, se prepare para ficar toda ardida. E não vou querer só esse buraquinho não, você me atiçou, então, vai ter que me dar o outro buraquinho também —  sussurrou no ouvido dela em meio aos gemidos. Depois que se fartaram bastante dos pudores devassos, Jaime e Luna voltaram para perto dos demais, ele até que se comportou como havia prometido para si mesmo, não bebeu nenhum tipo de bebida alcoólica e nem se drogou como os demais amigos, fizera. 

Já eram duas da manhã quando Jaime entrou em passos leves no apartamento do pai, que exausto dormia seu sono tranquilo nos braços da senhora Artemia que a pouco semanas passou a dormir de vez em quando com o chefe às escondidas de todos, nem mesmo Jaime a via entrar, e nem sair bem cedo. 
             Enquanto Jaime se perdia na noite em farra, Aretha contava para acalmando o filho febril.
Uma semana depois de sua farra na boate, Jaime aceitou o convite de Luna, para ir passar uma temporada no exterior na casa de seus pais. Ao comunicar ao pai, claro que o Dr. Conan se irritou com o filho, visto que para ele o filho tinha que estar focando-se em terminar seus estudos, mas ao invés disso estava ele novamente escolhendo caminhos errados. O Dr. Conan, não gostou do filho estar se envolvendo com a filha da família Vittini, para ele aquela família não prestava, o pai de Luna nunca havia trabalhado na vida, e mesmo assim tinha uma vida financeira alta, o que levava o Dr. Conan questiona-se de onde vinha a renda daquela gente. Chegou até interrogar o filho, sondando-o se ele sabia de onde vinha o dinheiro da família da namorada. No entanto, claro, que lento como Jaime sempre fora, não tinha percebido o que a família da namorada fazia para ganhar tanto dinheiro. E ele não estava se importando com nada daquilo, ele só queria mesmo era parar de sofrer por Aretha, que sumiu do mapa. E se Luna o fazia esquecer-se da existência dela, para ele estava muito bom, ele iria se manter ao lado de Luna até quando enjoasse dela.  

A ÓRFÃ GRÁVIDA REJEITADA                                             Onde histórias criam vida. Descubra agora