ENTRE MARTE E ESTRELAS ⭐ | "So I'ma love you every night like it's the last night"
"O que acontece quando dois astros cósmicos colidem: será que o destino deles é apenas uma paixão passageira, ou algo muito mais profundo os une?"
Giselle Star é uma...
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— Você tem noção? Bruno Mars quer fazer uma música comigo! — exclamou Giselle, incredulidade estampada em seu rosto, assim que Sarah entrou em seu apartamento.
— Eu sei, a equipe dele entrou em contato conosco — respondeu Sarah, com um sorriso tranquilo, observando a amiga em estado de euforia.
— Eu ainda não consigo acreditar! Olha a mensagem dele! — Giselle pressionou o celular na mão, como se aquilo pudesse torná-la mais real.
— Gi, você já me mostrou essa mensagem mil vezes — Sarah revirou os olhos, tentando manter a paciência.
— Mas é o Bruno Mars!
— Eu entendo, mas quantas vezes eu preciso te lembrar que você também é uma artista, assim como ele?
— Faça-me o favor, Sarah. Eu sei que não sou tudo isso.
— Esse é o seu problema: você não se valoriza. Tudo isso é culpa daquele idiota do seu ex.
— Não quero falar sobre ele — Giselle interrompeu, o tom de voz se tornando mais sério.
— O Anthony te fez muito mal — insistiu Sarah, mas Giselle fez uma careta.
— Chega, Sarah! Eu quero esquecer isso.
— Está bem! — Sarah deu um suspiro, percebendo que insistir não a levaria a lugar algum. — Vamos nos encontrar com Bruno e sua equipe na semana que vem.
Giselle assentiu, mas a preocupação estava claramente escrita em seu rosto.
— Agora, você precisa se preparar para o show de hoje à noite — Sarah completou, mudando de assunto.
***
Mais tarde, no camarim, prestes a entrar no estádio em Los Angeles, Giselle sentia um misto de nervosismo e excitação. As luzes do palco e o som da multidão a faziam sentir-se viva, mas, ao mesmo tempo, o estômago revirava. Acabou comendo tudo o que havia ali, como se tentasse compensar a ansiedade.
— Está pronta e linda! — avisou a maquiadora, e Giselle se forçou a sorrir, embora seu coração estivesse acelerado.
— Pode me dar um momento só? — pediu, tentando controlar a onda de náusea que se aproximava.
— Claro, meu bem.
Giselle levantou da cadeira, enjoada, e correu para o banheiro do camarim. Ali, diante do espelho, viu seu reflexo pálido. Vomitou no sanitário, limpou a boca com as costas da mão e respirou fundo. Sabia que esse desconforto geralmente precedia um desempenho ruim, mas não podia deixar que isso a dominasse.
— Gi? — Sarah entrou no camarim, com um olhar preocupado. Giselle se recompôs rapidamente. — Está pronta? Você entra daqui a três minutos.
— Estou sim! — mentiu, forçando um sorriso. A adrenalina começava a fluir.
