Entre Marte e Estrelas - BRUNO MARS

CAPÍTULO 18

Tempo sozinha - 💋

Giselle despertou com uma leve sensação de confusão, os olhos piscando repetidamente por causa da luz que entrava pela janela. O quarto estava iluminado, e o sol refletia nos móveis, invadindo a tranquilidade do ambiente. Ela virou o rosto para o lado, e seu olhar pousou em Mars, que ainda dormia profundamente ao seu lado. Um sorriso suave se formou em seus lábios enquanto observava o cantor. Mesmo dormindo, ele mantinha uma aparência serena e encantadora. Era bonito até mesmo nas horas de descanso.

Ela então foi interrompida pelo som insistente do celular, que vibrava em algum lugar no quarto. Giselle levantou-se com cuidado, tentando evitar fazer qualquer barulho que pudesse despertar Mars. Estava vestida apenas com a camisa dele, e a peça caía solta sobre seu corpo, o tecido macio roçando sua pele. Enquanto andava pelo quarto, procurava seu celular. Após alguns segundos de busca, finalmente o encontrou no bolso da sua calça jogada em uma cadeira próxima. O visor mostrava o nome de sua mãe, e o relógio indicava que já passava de uma da tarde. Surpresa com o horário, ela atendeu rapidamente, falando baixo para não incomodar Bruno.

— Mãe? O que aconteceu? — perguntou com a voz suave, temendo que algo grave estivesse ocorrendo.

— Onde você está? — A voz da mãe soava preocupada, mas sem o tom de urgência que Giselle temia. — Sei que você já é maior de idade, mas ainda me preocupo com você.

Giselle suspirou, entendendo a preocupação da mãe. Embora fosse adulta, ainda lidava com o constante cuidado dos pais.

— Não precisa se preocupar, mãe. Estou na casa de um amigo — respondeu ela, com um tom leve, tentando tranquilizá-la.

— Sarah está te procurando feito louca. Está tentando falar com você há horas — continuou a mãe, ignorando momentaneamente o fato de que Giselle estava fora de casa.

Giselle mordeu o lábio inferior, sentindo uma pontada de culpa por não ter atendido Sarah antes. A jovem olhou para a cama, onde Bruno mexeu-se um pouco, mas felizmente continuava dormindo. Ela precisava resolver aquela situação antes que sua agente enlouquecesse de vez.

— Eu vou falar com ela, mãe. Mas, se por acaso ela te perguntar, diga que não conseguiu falar comigo, por favor.

— Tudo bem, querida. — A voz da mãe soava conformada, mas ela ainda hesitava em desligar. — Gi?

— O que foi, mãe? Papai está bem? — perguntou, um pouco mais atenta ao tom da mãe agora.

— Sim, seu pai está bem. Mas... já marcaram a cirurgia dele.

Isso deu um peso imediato ao coração de Giselle. A cirurgia, embora esperada, sempre parecia um evento distante, mas agora, com a data marcada, tudo parecia mais real e urgente.

— E para quando será a cirurgia? — perguntou Giselle, tentando manter a calma na voz.

— No próximo mês. Eles conseguiram adiantar um pouco — respondeu sua mãe, com um tom esperançoso.