ENTRE MARTE E ESTRELAS ⭐ | "So I'ma love you every night like it's the last night"
"O que acontece quando dois astros cósmicos colidem: será que o destino deles é apenas uma paixão passageira, ou algo muito mais profundo os une?"
Giselle Star é uma...
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[...] — E você é insubstituível, então cuide-se. — Bruno disse com uma sinceridade que pegou Giselle desprevenida. Antes que ela pudesse responder, ele a puxou para um abraço caloroso, envolvendo-a com uma segurança que ela não sabia que precisava. — Vem, vamos pro quarto.
Giselle assentiu, levantando-se devagar, mas logo sentiu mais uma tontura a atingir. Mesmo assim, seguiu Bruno, determinada a não demonstrar fraqueza.
— Quer uma água? — Ele perguntou, lançando-lhe um olhar de preocupação enquanto caminhavam.
— Não precisa. — respondeu com um sorriso fraco, tentando aliviar a tensão.
Quando entraram no quarto espaçoso de Bruno, ela não pôde deixar de notar os detalhes. Tudo nele parecia refletir a personalidade dele: casual, mas sofisticado, com toques que indicavam o gosto pelo vintage.
Bruno foi direto ao closet, abrindo as portas com naturalidade. Ele pegou uma camisa larga de algodão e voltou até ela, entregando a peça com um sorriso despreocupado. — Aqui. Vai ficar mais confortável com isso.
— Obrigada. — Giselle pegou a camisa, sentindo o tecido macio entre os dedos.
— Pode se trocar no banheiro ali. — Ele indicou uma porta próxima, mas não parecia apressado. — Ou aqui mesmo. Prometo não olhar... muito. — completou com um sorriso malicioso que a fez rir baixinho.
— Você não presta, Bruno. — Ela revirou os olhos, mas acabou entrando no banheiro para se trocar.
Enquanto ela estava lá, Bruno se jogou na cama, pegando o violão que descansava encostado na parede. Ele começou a dedilhar uma melodia descontraída, algo que parecia estar surgindo naquele momento. Quando Giselle saiu, agora usando a camisa dele que lhe caía quase como um vestido, ele parou de tocar por um instante para observá-la.
— Ficou bem melhor do que eu esperava. — Ele comentou, o tom de brincadeira, mas o olhar carregado de algo mais.
— Você nunca para com os elogios, né? — Ela cruzou os braços, mas havia um leve sorriso em seus lábios.
— Só quando você me der um motivo. — Ele piscou, e ela riu, sentando-se na beirada da cama.
Bruno inclinou-se para frente, ainda com o violão em mãos. — Sabe, pensei em algo enquanto tocava. Acho que temos uma melodia pra outra música.
— Outra? Já? — Giselle arqueou uma sobrancelha.
— Com você por perto, a inspiração vem fácil. — Ele respondeu, tocando algumas notas.
— Bruno... — Ela começou, mas foi interrompida.
— Deixa eu te mostrar. Me diz o que acha. — Ele começou a tocar, e logo a melodia preenchia o espaço, criando um clima tranquilo e íntimo.
