~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg

Brasil e a sua preocupação com Mato grosso

Após o fim da guerra, o campo de batalha ainda estava coberto de poeira e silêncio. Argentina se aproximou de Brasil, preocupado com seu amigo.

Argentina: "Brasil, você está bem?"

Brasil soltou um suspiro, aliviado pela vitória, mas ciente do peso que aquela guerra havia deixado. "Estou sim. E você? Como está?"

Argentina sorriu de leve. "Estou bem também."

Enquanto os dois trocavam olhares, Uruguai, que observava de longe, notou algo interessante: Argentina estava corado ao encarar Brasil sorrindo, enquanto Brasil parecia alheio a isso, sem demonstrar timidez.

Intrigado, Uruguai se aproximou e, ficando logo atrás deles, lançou uma provocação.

Uruguai: "Argentina... você é gay?!"

Argentina: "O QUÊ?! Claro que não!"

Rindo, Uruguai começou a provocá-lo mais. Vendo que Argentina estava ficando irritado, ele disparou em uma corrida, e Argentina, furioso, o perseguiu, levantando o braço como se fosse dar um tapa.

Brasil, observando a cena, apenas balançou a cabeça com um sorriso divertido.

Brasil: "Ah, esses dois..." Ele falou baixinho para si mesmo, rindo levemente enquanto via os amigos correrem pelo campo.

Depois de um tempo, Brasil voltou para sua mansão, sentindo o peso da responsabilidade sobre seus ombros. Ele caminhou pelos corredores até o quarto de Mato Grosso, preocupado com o estado dela após o ataque de Paraguai. Ao entrar no quarto, viu alguns dos estados ao redor dela, cuidando dos ferimentos com expressões de preocupação, mas também de alívio. Mato Grosso estava deitada, conversando com eles, tentando disfarçar a dor com um sorriso.

Brasil: "Está tudo bem aqui?"

Os estados se viraram rapidamente, respeitosos diante da presença de Brasil, mas também aliviados por ele ter voltado.

São Paulo, que estava próximo à cama, foi o primeiro a responder: "Sim, estamos cuidando dela. Os ferimentos são sérios, mas ela é forte, vai se recuperar."

Mato Grosso tentou se erguer um pouco, mas Minas Gerais a impediu gentilmente. "Não se preocupe, Brasil. Eu vou ficar bem. Não foi a primeira vez que precisei me defender."

Brasil se aproximou, sentando-se ao lado da cama, olhando para Mato Grosso com um misto de culpa e preocupação.

Brasil: "Desculpa por não ter chegado antes... eu deveria ter protegido você melhor."

Mato Grosso sorriu suavemente, apesar da dor, e estendeu a mão para segurar a dele. "Você fez o que podia. Não se culpe, estamos juntos nessa, sempre."

Os outros estados, percebendo o momento entre os dois, começaram a sair em silêncio, deixando Brasil e Mato Grosso sozinhos por um momento.

Brasil: "Descanse. Você vai se recuperar logo, e quando isso acontecer, vamos garantir que o que aconteceu nunca mais se repita."

Mato Grosso assentiu, fechando os olhos, enquanto Brasil se levantava, ainda com o coração pesado, mas determinado a cuidar de cada um de seus estados.

Brasil: "Tchau, filha. Melhoras, eu te amo, Mato Grosso."

Ele falou com uma doçura que só ele sabia expressar. Com um toque suave e cheio de carinho, deu um beijo na testa de Mato Grosso, que abriu um sorriso fraco, mas reconfortado.

Mato Grosso: "Eu também te amo, pai."

Brasil sorriu de volta, seus olhos brilhando de orgulho e afeição. Com um último olhar, ele se afastou, fechando a porta com cuidado para não fazer barulho.

Brasil saiu da mansão e caminhou até o jardim, onde encontrou um banco à sombra de uma grande árvore. Sentando-se, ele deixou o peso dos eventos recentes começar a se dissipar. O vento suave fazia as folhas sussurrarem e trazia uma sensação de tranquilidade que ele havia desejado.

Ele fechou os olhos por um momento, respirando profundamente o ar fresco, permitindo que o som da natureza o acalmasse. As preocupações e tensões da batalha começavam a se afastar, e ele se permitiu sentir um pouco de paz. Enquanto observava o movimento das árvores e sentia a brisa na pele, um sorriso leve apareceu em seu rosto, aliviado pelo fim da guerra e pela recuperação de Mato Grosso.

Nesse momento, Brasil sabia que ainda havia muito a fazer, mas por agora, ele aproveitava a calma que o jardim oferecia, refletindo sobre os desafios superados e os novos começos que viriam.