Momento de família: "amor de irmão"

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Portugal tinha organizado um jantar especial para reunir os filhos em sua mansão histórica, uma casa imponente e cheia de memórias. Os grandes salões estavam decorados com tapeçarias que contavam histórias de séculos passados, e as enormes janelas davam vista para os jardins, onde Portugal passava grande parte do seu tempo.

Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe estavam sentados ao redor de uma mesa longa e majestosa. Tudo corria bem, o ambiente estava leve, as conversas fluíam entre risadas e provocações típicas de irmãos. Mas Angola, sempre observador e sabendo mais do que os outros, aguardava a oportunidade perfeita para brincar com Brasil.

Portugal, animado em agradar, apareceu com um caderno de receitas na mão, se aproximando da mesa.

Portugal: "Então, o que vocês querem para o jantar? Estou disposto a preparar qualquer coisa, posso até fazer aquele bacalhau tradicional que vocês tanto gostam!"

Angola, sempre esperto, olhou de soslaio para Brasil, que estava distraído mexendo no celular. Aproveitando a deixa, ele lançou a provocação.

Angola: "Eu sei o que o Brasil quer comer… Uma carne Argentina!"

O silêncio pairou por um segundo antes de Brasil, lentamente, processar o que Angola havia dito. Quando finalmente entendeu, sua face ficou corada, e ele soltou uma gargalhada desajeitada, tentando disfarçar a surpresa.

Brasil: "KAKAKAKAK! Nossa, Angola! Que piada hein, piada do ano essa..."

Moçambique deu uma risada curta, enquanto Cabo Verde soltou um leve assobio, balançando a cabeça em aprovação. Guiné-Bissau, sempre mais quieto, levantou as sobrancelhas, se segurando para não rir, enquanto São Tomé, sempre mais inocente, ficou olhando ao redor, sem entender direito a insinuação.

Portugal, alheio ao contexto por trás da piada, ergueu uma sobrancelha com uma expressão confusa.

Portugal: "Carne argentina? Mas... Eu não sabia que vc gosta tanto de churrasco, Brasil?

Brasil, ainda rindo, balançou a mão, tentando mudar de assunto.

Brasil: "Ah, pai, esquece isso... A Angola só tá me zoando!"

Moçambique, vendo a oportunidade de provocar mais, inclinou-se na mesa com um sorriso malicioso.

Moçambique: "Brasil, agora faz sentido porque você andava sumido... Deve ter ido 'assando' essa carne faz tempo, né?"

Brasil quase engasgou com a água que estava tomando, mas riu mais ainda.

Brasil: "Vocês não prestam, sério!"

Angola, satisfeito por ter causado a reação que queria, deu um sorrisinho vitorioso enquanto Guiné-Bissau finalmente soltou uma risada mais baixa, incapaz de se segurar.

Portugal, ainda sem entender o verdadeiro teor da brincadeira, apenas balançou a cabeça, rindo da interação dos filhos, mas sem se aprofundar na conversa.

Portugal: "Ok, ok! Enquanto vocês resolvem o que vão querer, eu vou preparar um vinho. Mas tentem se comportar, pelo menos um pouco."

Ele saiu da sala, deixando os irmãos se entreolhando e sorrindo, com a provocação de Angola ainda pairando no ar.

Angola: "Ah, Brasil... Já que não vai ter churrasco, quem sabe eu trago o Argentina da próxima vez, só pra te ver corar de novo?"

Brasil, agora mais relaxado, apenas revirou os olhos.

Brasil: "Você me paga, Angola. Você me paga."

Após a saída de Portugal para buscar o vinho, os irmãos ficaram um pouco mais à vontade, e a atmosfera relaxada deu espaço para mais brincadeiras.

Cabo Verde, que até então estava mais quieto, decidiu entrar na conversa, com um sorriso maroto no rosto.

Cabo Verde: “E aí, Brasil, fala a verdade... Esse churrasco argentino foi bem temperado, né? Diz aí, foi apimentado ou só doce?”

Brasil balançou a cabeça, rindo, mas tentando não se deixar abater pelas provocações.

Brasil: “Vocês não cansam, não? Um de cada vez, por favor!”

Moçambique, que adorava uma boa brincadeira, não perdeu a oportunidade.

Moçambique: “Ah, Brasil, relaxa! Só queremos saber se o ‘prato’ era saboroso. Tava bem passado ou ao ponto?”

Guiné-Bissau, dessa vez, soltou uma gargalhada alta.

Guiné-Bissau: “Com certeza tava ao ponto, Moçambique... Do jeito que o Brasil gosta!”

Brasil, tentando disfarçar a vergonha, pegou o guardanapo e jogou em Guiné-Bissau, que desviou e continuou rindo. Até São Tomé e Príncipe, sempre mais discreto, começou a rir, mas sem saber direito o motivo da piada.

São Tomé e Príncipe: “Não sei do que estão falando, mas parece engraçado!”

Brasil, já cansado das provocações, levantou as mãos em rendição.

Brasil: “Ok, ok, vocês ganharam. Mas um dia vai ser a vez de vocês, e eu vou me lembrar de cada piadinha, viu?”

Angola, ainda com aquele sorriso malicioso, deu uma piscadela.

Angola: “Quando for nossa vez, a gente deixa você saber, Brasil. Mas, por enquanto, aproveita que a carne é argentina e se diverte!”

Nesse momento, Portugal voltou com uma bandeja de vinhos, e todos mudaram de assunto rapidamente, disfarçando suas risadas e mantendo as provocações para depois.

Portugal: “Aqui está o vinho! Agora, vamos jantar em paz, certo?”

Brasil sorriu para os irmãos, balançando a cabeça em resignação, mas já com um plano na mente para a próxima reunião familiar. Afinal, o Brasil não deixava uma provocação passar tão facilmente.

~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg Onde histórias criam vida. Descubra agora