~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg

A mãe de Brasil

Após um momento de silêncio, Brasil parece absorver as palavras de Portugal, quando uma lembrança lhe vem à mente.

Brasil: (pensativo) Pai.

Portugal: Sim?

Brasil: Uma vez, quando eu era uma colônia, você viajou a negócios. Eu decidi explorar a casa e entrei no seu quarto. Foi aí que encontrei uma foto de uma mulher bonita... ela me parecia familiar...

Portugal: (curioso) Como era ela?

Brasil: Não me lembro de todos os detalhes... Mas o que sei é que ela tinha flores na cabeça.

Portugal fica em silêncio, tentando raciocinar sobre o que Brasil acabou de dizer. Então, ele enfia a mão no bolso e retira uma foto amarelada, entregando-a a Brasil, que observa atentamente.

Portugal: (com nostalgia) Essa é a sua mãe, Pindorama. Lembra?

Brasil: (olhando a foto com atenção) É essa foto! É essa mulher!!

Portugal: (com um sorriso triste) Essa é a sua mãe. Cada vez que olho para você, eu a vejo em você...

Brasil: (com uma expressão neutra, mas suave) Eu não sabia que tinha uma foto dela...

Portugal: (suspirando) Eu a guardei como um lembrete. Ela foi uma parte importante da minha vida e da sua.

Brasil: (pensativo) Às vezes sinto que estou buscando entender mais sobre ela. Por que você nunca falou sobre ela?

Portugal: (hesitante) Foi difícil. A perda dela deixou um buraco em mim. Eu queria protegê-lo de tudo isso. Mas você tem o direito de saber.

Brasil: (com um olhar compreensivo) Eu gostaria de saber mais. Ela parece ser uma mulher incrível.

Portugal: (com os olhos marejados) Ela era. Forte e cheia de vida. E você herdou muitas das suas qualidades.

Brasil observa Portugal, percebendo a fragilidade que ele tenta esconder. Um novo entendimento começa a se formar entre eles, uma conexão que vai além do passado conturbado.

Brasil: (mais suave) Obrigado por compartilhar isso comigo.

Portugal: (sorrindo levemente) De nada, meu amorzinho.

Brasil: para isso é esquisito. Mas vou compreender

Portugal: tudo bem, eu entendo.

O silêncio entre eles agora é mais confortável, como se uma nova camada de compreensão tivesse sido adicionada à sua relação. Ambos sentem que, apesar das dificuldades, ainda há espaço para a cura e a reconexão.

---

Autora on

Fiz pouco por que o outro já tem muito.

---