~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg

O dia na praia

No dia seguinte, o calor estava insuportável. Alguns dos estados estavam jogados pelo chão, tentando encontrar qualquer forma de alívio. Piauí, esticado no chão, murmurava entre uma reclamação e outra:

Piauí: "Mas que calor da moléstia, misericórdia..."

Brasil entrou na sala e viu a cena, com os estados largados de qualquer jeito, como se o calor tivesse drenado toda a energia deles.

Brasil: "Mas o que é isso? Por que vocês estão no chão desse jeito?"

Paraíba, que também estava deitado de barriga para baixo, levantou a cabeça com esforço e respondeu:

Paraíba: "Tá quente demais, pai... não tem um vento sequer!"

Brasil, notando o desânimo geral, teve uma ideia brilhante. Com um sorriso no rosto, ele sugeriu:

Brasil: "Bom, se o calor está assim, por que a gente não vai pra praia, hein? Um bom mergulho pra refrescar todo mundo!"

Por um instante, houve um silêncio na sala, como se os estados estivessem processando a ideia. Mas, de repente, a animação tomou conta. Sem dizer mais nada, todos os estados começaram a se levantar com pressa, correndo para se arrumar, rindo e comemorando a chance de ir para a praia.

Bahia, sempre a mais animada, foi a primeira a sair:

Bahia: "Eu já tô pronta, bora logo!"

Rio, com um sorriso: "Não vejo a hora de pegar umas ondas!"

São Paulo, mesmo tentando manter sua compostura habitual, também não conseguiu esconder a animação: "Bom, não dá pra negar que vai ser bom sair um pouco desse calor infernal."

Enquanto os estados se preparavam, Brasil ficou observando com um sorriso no rosto, contente em ver todos tão animados. Finalmente, eles teriam um momento de diversão e alívio, longe das preocupações do dia a dia.

Em poucos minutos, estavam todos prontos, e a aventura para a praia estava prestes a começar.

Na praia, as ondas estavam perfeitas para surfar. Altas, agitadas, do jeito que Rio de Janeiro e Maranhão gostavam. Assim que avistaram o mar, pegaram suas pranchas e dispararam em direção à água.

Rio, com os olhos brilhando de empolgação, gritou enquanto corria:

Rio: "Caralho, menó! Olha essas ondas! Hoje é o dia!"

Maranhão, logo ao lado, também estava cheio de energia, segurando firme sua prancha:

Maranhão: "Essas ondas tão demais, bora pegar tudo!"

Os dois se jogaram nas primeiras ondas com uma habilidade impressionante, fazendo manobras e deslizando como se fossem parte do mar. Enquanto isso, os outros estados se espalhavam pela areia, uns aproveitando o sol, outros se preparando para entrar na água de forma mais tranquila.

Amazona, com um coqueiro ao fundo, ajeitava sua canga e olhava para o mar com um sorriso:

Amazona: "Esses dois são doidos mesmo, hein? Mas até que tão mandando bem."

Ceará, com um sorriso no rosto e já jogando frescobol na areia, respondeu:

Ceará: "Deixa eles, num tem jeito... Rio vai sempre querer mostrar que é o melhor."

A animação na praia só aumentava, com os estados curtindo o momento de liberdade e descontração.

Brasil, sentindo o clima de descontração, decidiu se juntar à diversão. Ele tirou a blusa, revelando seus músculos bem definidos e algumas cicatrizes antigas, marcas deixadas por Portugal. Apesar das cicatrizes, ele não se incomodava com elas, pois faziam parte da sua história. Pegou sua prancha e correu em direção às ondas, determinado a aproveitar o momento.