Brasil estava tranquilamente na cozinha, cuidando de suas coisas, quando Mato Grosso entrou sem sequer bater na porta.Brasil: "Ué? Não bate na porta, não, MT? Isso aqui é o quê? O cu da mãe Joana?"
Mato Grosso colocou um pote na mesa.
MT: "Toma isso aqui, é o potinho que você me deu outro dia com o resto de lasanha. Tô devolvendo."
Brasil, sem paciência, levantou uma sobrancelha.
Brasil: "Cadê a tampa do meu pote?"
MT: "Não sei, perdi. Escuta a bomba!"
Brasil insistiu, agora cruzando os braços: "Cadê a tampa do meu pote?"
MT, já um pouco impaciente: "Quer fazer o favor de prestar atenção no que eu vou falar? Acordei com a mensagem de que Goiás embarcou ontem e tá chegando daqui a pouco."
Brasil deu de ombros, claramente desinteressado: "Eu não tenho nada com isso, não, MT. Não tenho nada com isso. O Argentina tá chegando. Você mora sozinha e pode muito bem receber o Goiás."
MT, franzindo o cenho: "Receber logo agora?"
Brasil, ainda cético: "Logo agora o quê? Só mora você e MS. O MS tá com o Minas, então por que você não pode receber o Goiás?"
MT soltou um suspiro pesado antes de responder: "Por falar em MS, você tinha razão, viu? Botei ele contra a parede e ele assumiu tudo. Ele é gay."
Brasil olhou com descrença e ironia: "Assumiu o quê, MT? A pessoa, pra assumir, tem que ter negado. MS é gay explícito. Cadê a tampa do meu pote?"
MT, perdendo a paciência de vez: "Ih, voltou nesse assunto. Caramba."
Brasil, firme: "Cadê a tampa dessa merda desse pote?"
MT, levantando as mãos em exasperação: "NÃO SEI! PERDI A MERDA DA TAMPA, NÃO SEI!"
Brasil, impassível: "Vai catar a tampa do meu pote."
MT, tentando acalmar a situação: "Eu te dou um pote novo."
Brasil, ainda mais firme: "EU NÃO QUERO UM NOVO, EU QUERO ESSE POTE QUE EU TO ACOSTUMADO!"
Mato Grosso, já estressada, grita: "Você vai fazer o quê?"
Brasil, agora ainda mais irritado, coloca as mãos na cintura e, com um tom exaltado e irônico, responde:
Brasil: "O que eu vou fazer? O que você acha que eu vou fazer, Mato Grosso? Vou pegar uma bandeira e sair desfilando pela casa? NÃO! Eu vou catar a tampa do meu pote, que você perdeu! E ainda tem a cara de pau de chegar aqui sem bater na porta, devolvendo o pote SEM TAMPA! Você acha que isso é normal? Que aqui é bagunça?"
Mato Grosso, tentando mudar de assunto: "Tá, mas e o que você vai fazer agora? Você vai receber o Goiás ou não?"
Brasil: "Eu? Eu?! Mato Grosso, deixa eu te explicar uma coisa. Eu tô aqui cuidando da minha vida, esperando o Argentina chegar, e aí você acha que é só jogar o problema pra mim? NÃO, MINHA FILHA! Vai lá você, que mora sozinha, tá de folga, faz esse favorzinho e RECEBE O GOIÁS! Ou você quer que eu faça tudo também?"
Mato Grosso: "Ai, Brasil, que drama! Tá bom, eu recebo o Goiás, mas você precisa parar de ser tão estressado por causa de um pote!"
Brasil, apontando o dedo: "Estressado? ESTRESSADO? Eu não sou estressado, eu sou organizado! Eu cuido das minhas coisas! Agora você vai lá, recebe o Goiás, e depois me traz a tampa do meu pote, senão eu juro que vou atrás de você até achar essa tampa, nem que eu tenha que virar sua casa de cabeça pra baixo.
Brasil ainda estava na cozinha, esbravejando sobre a tampa do pote, completamente agitado. Ele andava de um lado para o outro, gesticulando, quando de repente a campainha tocou.
Brasil, sem paciência: "QUEM É AGORA? DEIXA EU ADIVINHAR, O GOIÁS VINDO SEM A TAMPA TAMBÉM?"
Ele abriu a porta com força, pronto para mais um desabafo, mas parou assim que viu Argentina ali, sorrindo timidamente.
Argentina, com aquele charme tranquilo, levantou uma sobrancelha: "Oi, Brasil. Eu... vim ver como você tá."
Brasil, sem jeito, esfregou a testa, tentando conter a raiva: "Eu tô ótimo, ótimo! Tão ótimo que se me perderem, ninguém vai achar igual! Vem, entra logo... Eu tô com uns problemas aqui. POTE SEM TAMPA! É ISSO QUE EU TENHO PRA RESOLVER!"
Argentina entrou calmamente, analisando a situação. Ele se aproximou de Brasil devagar, colocando a mão no ombro dele.
Argentina: "Calma, calma, Brasil. É só um pote... Você tá assim por causa disso? Vamos resolver isso juntos."
Brasil, ainda nervoso, balançou a cabeça: "VOCÊ NÃO ENTENDE! É O MEU POTE FAVORITO! E AGORA ELE NÃO TEM TAMPA! COMO EU VOU GUARDAR AS COISAS? EU TO NUMA CASA DE MALUCO!"
Argentina deu uma risadinha suave, vendo o quão agitado Brasil estava. Sem hesitar, ele deu um passo mais próximo e olhou nos olhos de Brasil.
Argentina, com uma voz tranquila: "Olha, eu sei que você tá estressado, mas eu tô aqui agora. E eu prometo que vamos encontrar a tampa... ou eu te ajudo a achar outro jeito de resolver isso, ok?"
Brasil parou por um momento, sentindo o toque de Argentina no seu ombro e a calma em sua voz. A raiva começou a diminuir, e ele suspirou, finalmente cedendo.
Brasil: "Você tem uma paciência que eu nunca vou entender, Argentina... Eu tô aqui surtando por causa de um pote e você... você consegue me fazer parar."
Argentina sorriu, seus olhos fixos nos de Brasil: "Talvez eu tenha mais do que paciência... talvez eu tenha algo especial pra você."
O ar ficou mais leve, e Brasil sentiu o coração bater um pouco mais rápido. Ele olhou para Argentina, percebendo o quão perto estavam.
Brasil, mais calmo, deu um pequeno sorriso: "Talvez seja isso que eu tava precisando o tempo todo... alguém que me ajude a encontrar as tampas perdidas da vida."
Argentina, rindo suavemente: "Eu sou bom em encontrar coisas, sabe?"
Os dois riram juntos, e Brasil finalmente relaxou, percebendo que talvez aquele problema de coisas bestas que Brasil tinha, não fosse tão grande assim quando Argentina estava por perto.
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Acabei criando esse capítulo porque, na minha cabeça, vejo o Brasil como a Dona Hermínia, kkkk.
Aproveitei e coloquei um pouco de Braarg tbm. 😊
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~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg
Fiksi PenggemarO brasil Sofria abuso mental e físico de portugal, o único jeito dele se livrar desses pensamentos era o jardim, a onde lá tudo era calmo... Dias depois portugal recebe uma notícia de seu velho amigo e rival, Espanha, falando que ele ia visitar p...