Brasil estava sentado na beira da cama, olhando fixamente para o chão. A conversa com Argentina ainda ecoava em sua mente, mas ele sabia que não podia se perder nesses pensamentos. Ele estava preso em uma realidade dura e fria, onde Portugal era o carrasco e ele, o prisioneiro.
De repente, a porta do quarto se abriu com um rangido sinistro. Brasil levantou os olhos rapidamente e sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao ver Portugal entrar, segurando um chicote. O olhar de Portugal era vazio, sem qualquer emoção, mas com uma pitada de diversão cruel escondida nos cantos de seus lábios. O tédio que o afligia se transformava em uma espécie de prazer distorcido.
Portugal: - "Ah, Brasil..."
disse Portugal, sua voz suave, mas carregada de uma ameaça silenciosa.
Portugal: - "Eu estava me perguntando o que poderia fazer para passar o tempo... E então me lembrei de você."
Brasil engoliu em seco, sentindo o medo apertar seu peito como uma mão invisível. Ele sabia o que estava por vir. Tentou se preparar mentalmente para a dor que inevitavelmente viria, mas nada poderia realmente prepará-lo para o tormento que Portugal infligiria.
Portugal deu um passo à frente, deixando o chicote arrastar no chão, produzindo um som sibilante que fazia os nervos de Brasil ficarem à flor da pele.
Portugal: - "Vamos começar, então? Afinal, precisamos encontrar uma maneira de fazer o tempo passar..."
Brasil cerrou os punhos, tentando reunir a coragem que ainda lhe restava. Mas ele sabia que, no fundo, estava à mercê de Portugal, e não havia nada que pudesse fazer para evitar o sofrimento que estava prestes a enfrentar.
Portugal continuou a se aproximar de Brasil, seus passos ecoavando pela pequena e sufocante sala. Ele parou a poucos metros de distância, observando Brasil com um olhar frio e calculista. O chicote ainda arranhava o chão, como se estivesse sedento por ação.
Portugal: - "Vc sabe, Brasil..."
Portugal começou, sua voz sussurrando como uma serpente.
Portugal: - "Não é nada pessoal. É só... entretenimento."
Ele deu um meio sorriso, mas seus olhos permaneceram mortos, desprovidos de qualquer impatia.
Brasil manteve o olhar fixo no chão, tentando esconder a angústia que fervia dentro dele. Suas mãos tremiam, mas ele se recusava a mostrar qualquer sinal de fraqueza. Ele sabia que Portugal se alimentava de medo e dor, e não queria lhe dar esse prazer.
Portugal, percebendo a resistência silenciosa se Brasil, estreitou os olhos. Ele ergueu o chicote e, com um movimento rápido e certeiro, desferiu o primeiro golpe. O estalo cortou o ar, seguindo pelo grito abafado de Brasil. A dor explodiu em suas costas como um incêndio, rasgando sua pele e queimando até os ossos.
Portugal: - "Ah, Brasil..." (Portugal murmurou, com um toque de satisfação na voz.) "Não adianta tentar ser forte. Isso só torna as coisas mais interessantes para mim."
Brasil ofegou, sua respiração entrecortada pela dor. Ele mordeu os lábios, tentando conter as lágrimas que ameaçavam transbordar. Cada golpe era uma agonia nova, mas ele se obrigava a resistir, a não ceder a escuridão que parecia envolvê-lo cada vez mais.
Portugal continuou o castigo, cada golpe meticulosamente calculado para infligir o máximo de dor. Para ele isso é apenas um jogo, uma maneira de matar o tempo enquanto se divertia com o sofrimento do Brasil. Mas para Brasil, era um pesadelo sem fim, uma tortura que parecia durar uma eternidade.
Finalmente, após o que pareceu ser horas, Portugal se cansou. Ele deixou o chicote cair no chão e se afastou, o corpo de Brasil estava cobertos de cortes e hematomas e seu rosto pálido e suado.
Portugal soltou um suspiro, quase desapontado.
Portugal: - " bem, acho que isso é o suficiente por hoje. Até a próxima vez Brasil. Tenho certeza que vc estará pronto para mais... diversão."
Com isso, Portugal se virou e saiu do quarto, deixando Brasil sozinho na escuridão. Brasil ficou ali, imóvel, enquanto lágrimas silenciosas escorriam por seu rosto.
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~Reencontro de infâncias: Entre Rivalidades e corações ~ Braarg
FanficO brasil Sofria abuso mental e físico de portugal, o único jeito dele se livrar desses pensamentos era o jardim, a onde lá tudo era calmo... Dias depois portugal recebe uma notícia de seu velho amigo e rival, Espanha, falando que ele ia visitar p...