CAPÍTULO 26

1.3K 163 38
                                    

Saia da escuridão e entre na luzOnde quer que eu vá, eu sei que não quero estarParte de algo que nunca precisareiSua vida socializada e romantizada— Sex, Drugs, Etc

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Saia da escuridão e entre na luz
Onde quer que eu vá, eu sei que não quero estar
Parte de algo que nunca precisarei
Sua vida socializada e romantizada
Sex, Drugs, Etc.

Bucareste, Romênia
Dias Atuais

— Aiko, Minha doce garota, irei fazê-la retirar suas próprias palavras algum dia e você irá se arrepender de cada farpa trocada comigo — Nathaniel ameaça em um tom áspero. — Isso eu lhe garanto.

Um silêncio mórbido se instala na sala enquanto Aiko fuzila Nate com o olhar e ele somente a encara com um sorriso convencido.

— Como você está se sentindo? — Cole pergunta, por fim, quebrando o silêncio incômodo.

Encaro o teto do quarto por alguns segundos e solto um suspiro pesado.

— Eu não sei como estou me sentindo nesse momento... — Confesso e encaro os irmãos Blackwood. — Tudo começou a dar errado a partir do momento em que vocês entraram na minha vida.

Kieran deixa uma risada amarga escapar de seus lábios e se aproxima da minha cama pausadamente, me encarando com desdém.

— Ninguém mandou ficar no nosso caminho, pirralha. — Ralha e assume uma postura sombria de imediato.

Por uma fração de segundos, um vislumbre de fúria se fez presente em seu olhar, mas rapidamente foi substituído.

— Deveriamos puni-la por ter dirigido a porra de um carro usando drogas e bebendo igual uma louca.— Rhys penteia seu cabelo com os dedos despreocupadamente.

Travo o maxilar com força, sentindo meus músculos doerem com a pressão repentina.

— Ninguém mandou você me salvar, poderia ter me deixado lá. — Vocifero entre dentes. 

— Da próxima vez você se fode sozinha. — Kieran rosna.

Semi encolho os ombros e fechos os olhos incapaz de brigar com alguém.

Tudo está saindo do controle. Pessoas próximas estão morrendo por minha causa e não posso fazer nada para impedir que isso tudo aconteça.

Então começo a fazer o que menos queria nesse momento.

Começo a chorar, um grito angustiante entalado minha gargalhada ameaçando escapar junto com tudo que venho guardando durante todos esses malditos anos.

Quando a dor era grande demais, a automutilação era uma escapatória provisória para os meus problemas. Uma dor pode, decerto, curar a outra, mas não totalmente. No final, você sempre irá sentir aquela mesma sensação horrível pelo resto da sua vida e o vazio acabará consumindo sua mente por completo. 

 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
𝑫𝒆𝒎𝒐𝒏'𝒔 𝑪𝒖𝒓𝒔𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora