O encontro entre eles foi agitado, movido por muitos sentimentos, e pouca paciência.
Tudo o que Penélope queria era fazer uma tatuagem, a possível dor ou o fato do lugar escolhido deixar o seu rosto em brasas não eram um problema. O seu maior probl...
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A boate não era tão ruim assim. A atmosfera variava de ambiente para ambiente, intercalando entre quatro cores: vermelho, azul, verde neon e cinza.
Em cada cômodo a arquitetura era diferente. O corredor escuro comprido e estreito que levava para o cômodo azul era a próprio corredor da morte. A única luz que tinha vinha das luzes azuis escuras no chão preto.
Eu tinha me perdido das meninas na entrada depois das seis rodadas de bebidas que tomamos antes de decirdirmos se separar para explorar, pois as meninas queriam explorar a diversidade masculina e feminina, enquango eu a arquitetura do local. Enfim, cada um com as suas prioridades.
Percorrendo o caminho de luzes azuis do corredor que nunca parecia ter fim eu cogitei estar bêbada quando de repente uma sombra surgiu bem na minha frente. Eu parei, assustada, e ergui o meu queixo ao perceber que a sombra era uma pessoa trajada de preto usando uma máscara de fantasma, a pessoa estava fantasia como o assassino no filme pânico, e aquela máscara foi a razão para a meu coração acelerar desesperadamente.
Pela altura e a pessoa fantasia de Ghostface, é um homem. E está parado bem na minha frente bloqueando toda a passagem pelo restante do caminho escuro, seus braços imóveis por trás das costas. Meu corpo gelou com a possibilidade de alguma faca ou arma estar escondida atrás dele.
Eu não estava nem um pouco interessada em brincar de assassino, muito menos sendo a vítima. Por isso, dei um meio passo para trás e me movi para o lado direito. O cara também se moveu ao mesmo tempo, bloqueando a minha passagem, de novo. Eu me movi para esquerda, e ele se moveu para a esquerda ao mesmo tempo, o rosto mascarado ae erguendo um pouco como se um sorriso surgisse por detrás daquela máscara.
- Não ferra, seu idiota. - xinguei, me movendo para a direita e tentando passar por ele.
O Ghostface avançou e o meu coração pulou na minha garganta quando ele me encurralou contra a escuridão e as minhas costas se chocarem na parede. Ele não me tocou, pelo contrário, manteve sua distância, porém estava a poucos centímetros do meu alcance. As suas mãos se mantinham congeladas atrás das costas e eu estava presa entre a curiosidade para saber o que mantinha nas mãos e o medo de realmente saber o que ele escondia.
- Ah, quer brincar de assassino psicopata? - eu zombei, rindo. Ele concordou.
- Possso ser a vítima que enche você de porrada? Porque indefesa eu não sou. Tenho problemas de raiva, inclusive. - ele concordou mais uma vez.
- Ok, vamos ver, por favor, não mate, senhor Ghostface, eu não quero arruinar esse seu rostinho bonito - Abri um sorriso maldoso.
Ele deu a entender que daria mais um passo e eu me afastei da parede e dele.