CAPÍTULO 14

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— Ficou tão lindinho — Nora disse eufórica, porém em um tom baixo já que Wanda ainda dormia enquanto eu e ela arrumávamos tudo para o bolo dela.

— Aqui, meninas — Shane entrou carregando dois engradados de bebida que eu ia comprar, e ele se ofereceu. E eu obviamente aceitei porque homem bom é homem que gasta dinheiro comigo.

Shane tinha dormido comigo pela segunda vez depois que voltamos da boate. Apenas dormimos, de novo. E ele dormiu como um urso, de novo, mas no instante em que eu me virei para sair da cama, despertou e me puxou de volta para os seus braços enormes.

— Obrigada. — eu e Nora murmuramos.

— Eu tenho algumas tatuagens marcadas, preciso ir, ok? — Shane disse, ao deixar os engradados no chão e vir na minha direção enlaçando a minha cintura e beijando meu ombro.

Nora sorriu maquiavélica como se sua cena favorita da sua novela favorita estivesse acontecendo diante de si, e se afastou, fingindo estar vendo alguma coisa nas bebidas embaladas no chão, mas eu sabia que ela estava mais atenta que uma vizinha fofoqueira.

— Ok — apenas concordo.

— Seca — resmungou o tatuador, dando um aperto ao redor da minha cintura.

— Se me quer molhada me taca na água — respondi, arrancando risadas suas e de Nora que tossiu tentando disfarçar o fato de estar atenta em nossa conversa nada particular.

— Não preciso disso para te deixar molhada — Shane sussurrou na minha orelha, antes de quase esmagar minhas bochechas ao segura-las entre as palmas de suas mãos, apertando-as como se eu fosse um ursinho de pelúcia, para então beijar minha testa. Eu acertei seu braço e sua perna e ele gargalhou, se virando e indo embora.

— Abusado! Idiota! Covardeeee, está fugindo porque eu te derrotaria fácil! — Exclamei, furiosa que ele saiu correndo sem me dar tempo de lhe acertar outra vez por quase arruinar as minhas bochechas.

— Nem uma palavra — alertei Nora com o meu dedo, apontado na direção dela que mordia os lábios pronta para comentar o ocorrido.

A loira ergueu os braços em sinal de rendição e passou um zíper invisível pela boca.

— Anda, vamos acordar a aniversariante que sofre de uma ressaca que vai piorar. — Nora enlaçou seu braço no meu e nós duas seguimos o corredor até pararmos em frente a porta do quarto dela.

— Pronta? — perguntei, me virando para olhar ela e a encontrei correndo pelo corredor da cozinha de volta para mim, carregava os chapéus de cone coloridos e dois sopradores de festa.

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