CAPÍTULO 16

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       A cama do Shane. Meu Deus. Ela era absurdamente maravilhosa. Enorme, e cheia de travesseiros que nem a minha. O colchão infinitamente mais confortável que o meu. Eu afundei nela no momento em que deitei e soltei um suspiro de contentamento, rolando de um lado para o outro em meio toda aquele espaço e a largura do colchão, me sentindo pequena feito uma formiga.

— Gostou? Comprei todos esses travesseiros pequenos para você. — Shane disse, fechando a porta do quarto e caminhando até a porta de um armário de onde tirou uma manta enorme.

— É sério??? — levantei as sobrancelhas, descansando a cabeça em um travesseirinho e abraçando mil outros.

— Sim. Eu lembro bem que você tem mais travesseiros pequenos do que colchão naquela sua cama, então quis deixar a minha preparada para quando viesse passar a noite aqui. Gostou? — ele abriu a manta e me cobriu.

— Sim, parece que estou no meu quarto, só que bem mais aconchegante. Obrigada. — ele sorriu.

— Que bom, eu comprei para você — Shane tirou a calça para ficar só com boxer preta e apagou as luzes do quarto. — E eu sei que você dorme sem roupa, então sinta-se a vontade também.

— Sério? — o olhei bastante contente.

Eu simplesmente odiava dormir de roupas. Ele sabia bem disso com base na noite em que dormiu comigo no meu quarto. E a essa altura eu nem me importava mais com a nudez entre nós dois, mesmo que eu não tivesse visto ele nu ainda.

— Sim. Não vou tentar nada, estressadinha. Juro. Eu só quero dormir perto de você. — A honestidade na voz dele acalmou sentimentos de dúvidas e inseguranças minhas que eu nem sabia que sentia ainda.

— Para com isso! — Joguei um travesseiro nele, furiosa por ele continuar criando um furacão de confusão e sentimentos dentro de mim desse jeito.

Shane gargalhou, agarrando o travesseiro sem nenhum esforço e se deitando na cama, me observando tirar somente a blusa que ele me emprestou, dobrando elas e as colocando em cima da poltrona onde ele tinha deixado a calça dele. Ficando apenas com a cueca.

— Venha cá — Ele abriu os braços, me convidando para debaixo das cobertas.

Revirei os meus olhos e subi na cama até estar no colo dele, meus seios pressionando o peito dele conforme ele deitava e puxava a manta para envolver nós dois em um casulo.

— Por que você é tão quente? — enfiei meu rosto entre o pescoço e o ombro dele, incapaz de conter o meu suspiro alto de satisfação quando ele abraçou as minhas costas e quadris, me mantendo no topo dele.

— Para te aquecer melhor — o peito dele vibrou com o som da sua risada grave.

— Ei, Shane — eu sussurrei depois de alguns bons minutos nossos em silêncio, meus dedos trilhando cegamente o peito dele, traçando as tatuagens apesar de não estar enxergando, ou de olhos abertos.

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