Capítulo 17

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🔞🔞🔞ATENÇÃO!🔞🔞🔞

Esse capítulo contém cenas explícitas proibidas para menores, se você não gosta deste tipo de cena ou tem menos de 18 anos, pule as partes sinalizadas!

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O jantar já estava quase no fim, e o ambiente ao meu redor parecia mergulhar em um silêncio confortável. O som suave de Lea saboreando a sobremesa ecoava pelo salão, mas minha atenção estava inteiramente voltada para o calor persistente da mão de Lucien sobre minha coxa. O toque íntimo que ele mantivera durante todo o jantar enviava arrepios constantes pelo meu corpo. De repente, ele retirou a mão, e eu o olhei de relance, sentindo uma leve reprovação tomar conta de mim. Antes que pudesse reagir, ele se inclinou em minha direção, seu hálito quente roçando meu ouvido.

— Mande sua amiga para a cama — ele sussurrou, a voz baixa, carregada de desejo. — Eu a quero.

Senti sua mão deslizar com uma precisão provocante pela minha cintura e coxa, intensificando o desejo que já fervia dentro de mim. Não precisei de mais nada. Apenas acenei levemente, meus olhos captando o brilho de antecipação que ele também sentia. Lucien se recostou na cadeira, como se nada tivesse acontecido, sua expressão agora relaxada, quase indiferente.

Respirei fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções que ele sempre conseguia desencadear em mim. Voltei-me para Lea, que ainda se deliciava com o último pedaço de torta.

— Acho que está na hora de irmos — disse, lançando um rápido olhar cúmplice para Lucien. — Obrigada pelo jantar, foi maravilhoso.

Lea, sempre animada, sorriu e agradeceu calorosamente. 
— Ah, Lucien, muito obrigada pela hospitalidade. A comida estava divina! Espero poder voltar em breve!

Lucien, com sua elegância costumeira, apenas sorriu. 
— Você será sempre bem-vinda, Lea.

As duas nos levantamos e começamos a caminhar pelo corredor, braços dados, enquanto Lea tagarelava sobre o jantar.

— Eu nunca comi algo tão delicioso! — ela exclamou, rindo. — Definitivamente preciso voltar, só para provar tudo de novo!

Sorri, tentando focar na conversa leve de minha amiga, mesmo que minha mente estivesse completamente dominada por Lucien. Ao chegarmos ao quarto de hóspedes, uma cena adorável nos esperava: Apollo, o gato cinza, estava preguiçosamente deitado sobre a cama, como se fosse o verdadeiro dono do lugar.

— Que coisa mais fofa! — Lea correu até ele, acariciando seus pelos macios. — De quem é esse adorável felino?

— Ele se chama Apollo — respondi, aproximando-me com um sorriso afetuoso. — Foi meu fiel companheiro na primeira vez que estive aqui. — Olhei para o gato com leve ironia. — Estava sumido, hein?

Peguei Apollo no colo e me joguei na cama, aconchegando-me ao lado dele. Lea logo me imitou, deitando-se também, enquanto acariciávamos o pelo macio do gato.

— Lucien... ele é bem diferente do que eu imaginava — Lea comentou de repente, curiosidade evidente em sua voz. — Ele é tão grande, imponente... não esperava isso de um homem que vive sozinho num lugar tão afastado.

Intrigada, perguntei: 
— E o que você imaginava?

Lea riu, virando-se para mim. 
— Ah, eu não sei... talvez alguém mais franzino, elegante, até antiquado. Definitivamente menos bonito e... forte.

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