Capítulo 35 : A cereja do bolo pt. 2

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Após a comoção do drama do PhantomThief, o painel foi encerrado pelo anfitrião, Kendo, e todos os participantes da convenção foram conduzidos para fora da grande sala... enquanto Izuku e Kacchan ainda estavam sentados na mesa da frente.

Kacchan permaneceu em silêncio enquanto todos saíam, seu rosto ainda um pouco vermelho... e Izuku se viu preocupado... ele envergonhou Kacchan ao perder a calma daquele jeito?

Quando a sala ficou vazia, eles pegaram suas câmeras de streaming e mochilas.

Então, de repente, Izuku se viu sendo puxado pelo loiro pelos corredores exclusivos para funcionários do centro de convenções.

Esta área dos fundos parecia um labirinto e não havia como Kacchan saber para onde estava indo, mas mesmo assim ele os levou para bem longe, para as profundezas do prédio.

Izuku estava muito perplexo para perguntar para onde eles estavam indo, mas seu caminho finalmente terminou quando Kacchan o empurrou para um armário de suprimentos empoeirado em um corredor escuro de um porão inferior... Eles estavam completamente sozinhos.

“Deku…” Kacchan começou, o rubor rosa retornando ao seu rosto. “Onde diabos essa besta selvagem dentro de você estava se escondendo?”

Izuku piscou. “Você n-não está bravo?”

“bravo?” O garoto sorriu. “Estou tão excitado que mal consigo me conter para não rasgar suas roupas.”

Izuku engasgou com as palavras e recuou surpreso.

Kacchan deu um passo em sua direção. “Onde está meu feroz Deku, hein? Onde está o Deku que pega o que quer?”

“K-Kacchan!” Izuku sentiu a parede de tijolos áspera em suas costas enquanto Kacchan se pressionava ainda mais perto… tão perto que Izuku ficou preso ali, hipnotizado como um cervo diante dos faróis…

“O que você quer, nerd? Não pergunte... só me diga...” As palavras não ditas 'comande-me' impregnavam o tom da voz de Kacchan... mas o garoto loiro nunca diria isso em voz alta...

Kacchan respirava pesadamente. Era quase como se estivesse se excitando, se excitando com suas próprias palavras... Izuku sentiu o hálito quente do garoto em seus lábios... tinha um cheiro doce, como o doce de maçã e canela que ele havia comido no café da manhã.

Izuku prendeu a respiração enquanto olhava para o olhar ardente daqueles rubis de fogo do inferno... ele sentiu como se estivesse prestes a ser comido vivo...

Uma descarga repentina de adrenalina surgiu.

As palavras de Kacchan no café da manhã ecoavam em sua cabeça... o garoto loiro só se sentia atraído por uma pessoa... o que significava que Izuku era a única pessoa que poderia fazer Kacchan se sentir assim.

Kacchan estava em necessidade... Uma necessidade que não foi satisfeita pelo encontro anterior, mas ainda assim... uma necessidade que somente Izuku poderia satisfazer...

Ele se sentiu estranhamente fortalecido... e pela primeira vez na vida, ele se sentiu desejável... seu poder potencial sobre a excitação sexual de Kacchan o fez se sentir... sexy...?

“Eu quero que você…” Izuku engoliu em seco, nervoso, “…deixe-me cuidar de você.”

Kacchan congelou, arregalando os olhos. Os papéis foram invertidos e de repente o loiro era o cervo nos faróis.

A mão de Izuku subiu para segurar gentilmente a bochecha macia do garoto.

“É isso mesmo, Kacchan… você não vai fazer nada… e eu vou te tocar.” Izuku teve que morder a língua antes de perguntar se estava tudo bem… ele tinha que ser assertivo… era isso que Kacchan queria.

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