ÁGAPE || Clarisse La Rue

κεφάλαιο 105

Feliz dia das crianças, filhos!
Hoje vamos ter três capítulos seguidos!
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// C A P Í T U L O 105 \\

" Ninguém Rouba Meu Pégaso "
• 𖥸 •

Dessa vez não houve festa no Olimpo. E mesmo se houvesse, os campistas não participariam, passaram seu tempo preparando uma enorme cerimônia fúnebre para todos aqueles que deram suas vidas naquela guerra. Rose só foi descobrir na hora que Jake Mason, filho de Hefesto, havia passado horas com um tanque de ar improvisado que ele mesmo fez pra recuperar os corpos dos filhos de Apolo que caíram junto da ponte Williamsburg, ele queria dar uma despedida digna para Michael e seus irmãos. Mas as mortalhas foram recolhidas, seriam queimadas no acampamento. Em meio à destruição, apesar de vitorioso, o Olimpo estava de luto.

Annabeth, Percy, Rose e Clarisse estavam de saída quando Percy e Rose avistaram Hermes em um pátio lateral do palácio. Ele recebia uma mensagem de Íris na névoa de uma fonte.

Os irmãos se olharam e assentiram, então olharam para as outras.

— Meninas - disse Rose - Encontramos vocês no elevador.

Clarisse olhou para Hermes e depois para sua namorada, que sorriu levemente para ela.

— Tudo bem - ela respondeu, beijou a bochecha de Rose e olhou para Annabeth — Vamos lá, Chase.

Annabeth olhou para Percy.

— Tem certeza? - então ela observou a expressão dele — É, tem sim.

Assim que as duas seguiram em frente, Percy e Rose seguiram até o deus dos viajantes. Hermes não pareceu perceber a aproximação dos dois. As imagens na mensagem de Íris passavam tão depressa que eles mal as compreendiam. Noticiários de mortais por todo o país desfilavam rapidamente: cenas da destruição de Tifão, o presidente fazendo uma coletiva de imprensa, o prefeito de Nova York, alguns veículos do exército percorrendo a Avenida das Américas.

— Impressionante - murmurou Hermes. Ele virou-se na direção dos loiros — Três mil anos e eu ainda me surpreendo com o poder da Névoa... e com a ignorância dos mortais.

Rose franziu o cenho, meio ultrajada.

— Obrigado, acho - disse Percy.

— Ah, não me refiro a vocês. Mas suponho que devesse... Recusaram a imortalidade!

— Foi a escolha certa - Rose respondeu.

Hermes os olhava com curiosidade, então voltou a atenção para a mensagem de Íris.

— Olhem para eles. Já concluíram que Tifão foi uma série anormal de tempestades. Quisera eu. Não descobriram como todas as estátuas de Manhattan foram removidas de seus pedestais e destruídas. Mas imagino que vão acabar encontrando uma explicação "lógica" até para isso.

— Qual é o estado da cidade? - Percy perguntou.

Hermes deu de ombros.

— Surpreendentemente, não muito ruim. Os mortais estão abalados, é claro. Mas isto é Nova York. Nunca vi um grupo de humanos tão resistente. Imagino que em poucas semanas terão voltado ao normal; e, naturalmente, vou ajudar nisso.

— Você?

— Sou o mensageiro dos deuses. É minha função monitorar o que os mortais estão dizendo e, se necessário, ajudá-los a dar sentido ao que acontece. Vou tranquilizá-los. Acreditem em mim, eles vão atribuir tudo isso a um terremoto excepcional ou a uma erupção solar. Tudo, menos a verdade.

Ele falava com amargura. George e Martha estavam enroscados em seu caduceu, mas mantinham-se calados, o que os fez pensar que Hermes devia estar muito, muito irritado. Sabiam provavelmente deveriam ter ficado calados, mas sua consciência não deixaria.