A Marca do Amor Proibido-Minsung

Talvez❔

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📖Han jisung crazy📖

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Han cortava os tomates distraidamente, a faca se movendo em um ritmo quase automático. Seus pensamentos, no entanto, estavam longe dali, presos na noite anterior, relembrando cada detalhe dos momentos que ele e Minho compartilharam. O calor da presença de seu alfa ainda parecia estar em sua pele, o toque firme, os sussurros roucos, tudo ecoava em sua mente enquanto ele tentava se concentrar na tarefa simples à sua frente.

Os três gatinhos, Soonie, Doongie e Dori, circulavam ao redor de seus pés, fazendo pequenos sons suaves, como se percebessem o quanto o ômega estava distraído. Han sorriu levemente, abaixando-se para fazer carinho em um deles, tentando afastar os pensamentos que o deixavam ainda mais confuso e vulnerável.

A lembrança da noite anterior o deixava com o coração acelerado, um misto de desejo e incerteza tomando conta de seu peito. Ele sabia que seu relacionamento com Minho não era simples. Havia uma intensidade que o assustava, mas, ao mesmo tempo, o atraía de maneira irresistível. Agora, com o alfa no trabalho, Han tentava se recompor, mas o peso das memórias o fazia se perder.

Ele suspirou, voltando a cortar os tomates, mas seus pensamentos continuavam vagando, como se a presença de Minho ainda estivesse ali, de alguma forma, dominando seu espaço e suas emoções.

Enquanto Han continuava cortando os tomates, de repente, uma onda de enjoo o atingiu. Ele parou por um momento, piscando rapidamente enquanto a cozinha parecia girar ao seu redor. A tontura veio logo em seguida, fazendo-o segurar-se na bancada para não perder o equilíbrio.

O som suave dos gatinhos ao seu redor se tornava um borrão distante enquanto ele tentava respirar fundo, esperando que a sensação passasse. Seu coração começou a acelerar levemente, e ele se inclinou um pouco, fechando os olhos e tentando entender o que estava acontecendo.

A tontura e o enjoo eram inesperados, e ele se perguntou se havia comido algo que não lhe fez bem, ou talvez fosse apenas o cansaço. Porém, a sensação estranha persistia, e ele sabia que algo mais estava acontecendo.

O enjoo ainda persistia enquanto Han se apoiava na bancada, respirando fundo. Sua barriga doía levemente, e, sem aviso, uma saudade profunda de Minho o atingiu. Aquele vazio sem o alfa por perto parecia cada vez mais intenso, especialmente depois da noite que compartilharam. Han sentiu uma onda de vulnerabilidade o envolver, algo dentro de si ansiando pela presença reconfortante de Minho.

Um flashback rápido o tomou: ele se lembrou da manhã, ainda meio adormecido, quando sentiu o beijo suave de Minho em sua testa. O toque foi breve, mas o suficiente para acalmar seu coração por alguns instantes. Ele lembrou de como, logo depois que Minho saiu, se inclinou sobre a cama, inalando profundamente o cheiro do alfa que ainda impregnava o lençol limpo. Seus olhos, que mal haviam se aberto, dilataram de repente ao sentir a ausência. A saudade foi instantânea.

De volta à cozinha, Han passou a mão pela testa, tentando se recompor. Mas a mistura de enjoo e aquela saudade quase física do alfa faziam tudo parecer mais difícil de suportar. Mesmo com os gatinhos por perto, ele se sentia sozinho, desejando que Minho estivesse ali para acalmá-lo, segurá-lo e dizer que tudo ficaria bem.

Han ficou paralisado por um momento, seus pensamentos finalmente se unindo. Ele não sabia exatamente como explicar a sensação que o envolvia, mas tudo começou a fazer sentido. O enjoo, a dor leve na barriga, a saudade intensa de Minho—tudo isso se entrelaçava de uma maneira que ele não podia ignorar.

A confusão tomou conta de sua mente, misturada com um leve toque de esperança e medo. Ele se afastou da bancada, tentando acalmar a si mesmo, mas a sensação continuava a crescer, como se uma nova realidade estivesse se formando dentro dele. A possibilidade de uma mudança significativa em sua vida pairava no ar, e Han sentiu um frio na barriga, uma mistura de ansiedade e expectativa.