Doque que você tá falando❓

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📖I'm not but the same without you📖

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A sala de tratamento era iluminada por luzes brancas intensas, refletindo-se nas paredes de azulejos e no brilho metálico dos instrumentos cirúrgicos. Minho estava sentado na beira da maca, o semblante endurecido e os ombros tensos, enquanto os médicos verificavam seus ferimentos e aplicavam cuidados precisos. Suas mãos estavam fechadas em punho, os músculos do braço rígidos, quase como se ele ainda estivesse em um combate, mas a dor física agora era secundária ao que sua mente revivia.

Changbin entrou na sala em passos firmes, Minho levantou o olhar, e seus olhos encontraram os de Changbin

— Taeil não estava lá, ele fugiu... — Changbin disse, sua voz carregada de frustração e desapontamento, como se cada palavra fosse um peso

Minho respirou fundo, sentindo um aperto de raiva crescer em seu peito. Ele fechou os olhos por um instante, controlando o impulso de socar algo — ou alguém. Taeil escapara, de novo, e a frustração de perder a chance de encerrar tudo era quase insuportável.

— Ele não vai ficar muito longe, — Minho murmurou, com o olhar distante. — Esse jogo não acabou ainda...

Changbin assentiu, respeitando o silêncio e o peso das palavras do amigo. Ele sabia que Minho não descansaria até que Taeil fosse capturado — para finalmente acabar com essa caça sem fim.

Depois de uma pausa, Changbin falou, em voz baixa:

— Vamos nos reagrupar, revisar todas as informações que temos. Ele vai aparecer. E quando aparecer, estaremos prontos.

— Meu senhor terminamos com o seu curativos E...por favor tome seus remédios para ansiedade...e tente controla seu temperamento...—A Beta disse

Minho ajeitou o casaco sobre os ombros, respirando fundo para acalmar a mente, enquanto o efeito dos remédios lentamente começava a se estabelecer. Ainda que os ferimentos tivessem sido tratados, ele sabia que as cicatrizes que Taeil deixara iam além das físicas. A adrenalina diminuía, mas a determinação permanecia intacta.

A beta recolheu os materiais, mantendo o olhar baixo em respeito à presença forte de Minho, que, com um aceno breve, a dispensou. Ela saiu em silêncio, deixando-o com Seo

— deve tirar alguns dias de folga...Bangchan deu folga para o seu irmão também estão exaustos disso tudo que aconteceu...—Changbin disse—

Changbin deu um passo à frente, olhando para o Lee com uma mistura de preocupação e firmeza.

— Você precisa se recuperar, Minho. Taeil vai ser encontrado logo logo mandaremos nossos homens...mas do que adianta se você não estiver no seu melhor? Você não pode Lutar com essas feridas Machucados precisa se recuperar fisicamente e psicologicamente — Changbin insistiu, a voz baixa, mas decidida.

Minho fechou os olhos por um segundo, respirando fundo. As palavras "descanso" e "folga" pareciam irreais, quase impróprias, mas, no fundo, ele sabia que Changbin tinha razão.

Minho respirou fundo, o peso da frustração se acumulando em seu peito. Ficar parado enquanto algo ameaçava tudo pelo que havia lutado ia contra sua natureza. Ele era um homem de ação, alguém que movia as peças com firmeza e precisão, não uma pessoa que esperava de braços cruzados.

— Eu não sou o tipo de pessoa que... descansa, Changbin — ele murmurou, tentando conter a impaciência.

— E é exatamente por isso que você precisa dessa pausa — respondeu com firmeza. — Você não é indestrutível nem imortal Minho. Nem mesmo você consegue manter tudo de pé sozinho.

A Marca do Amor Proibido-MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora