Irmãos Kim❗️❕

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📖 Kim Brothers 📖

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Seungmin entrou no quarto com pressa, a porta batendo com força contra a parede. Ele parou no meio do cômodo, seus olhos imediatamente se fixando na figura de sua irmã, Sullyoon, deitada na maca. Ela estava conectada a diversos aparelhos, o som constante dos monitores preenchendo o silêncio pesado da sala. Seus pulmões se moviam de forma lenta e difícil, o que fazia o peito de Seungmin apertar com dor.

Ele permaneceu parado, observando sua irmã com os olhos marejados. A dor que ele sentia era quase palpável, uma sensação que ele nunca imaginou que experimentaria tão profundamente. Sullyoon parecia tão frágil, tão vulnerável, e ele, impotente, não conseguia fazer nada para mudar a situação.

A respiração de Seungmin se tornou irregular, os olhos fixos no rosto pálido de Sullyoon. Ele sentiu as lágrimas começarem a formar, mas não as deixou cair. Ela sempre fora sua fonte de força, e agora ela estava ali, tão indefesa, e ele não sabia como lidar com isso.

Ele se aproximou da maca com passos lentos, como se temesse que qualquer movimento brusco pudesse quebrar a delicada quietude ao seu redor. Seus olhos não saíam de Sullyoon, e a cada passo que dava, seu coração se apertava ainda mais. Quando chegou ao lado dela, ele se abaixou, colocando uma das mãos suavemente sobre a dela, sentindo a frieza de sua pele contra a sua.

— S-sullyoon... — ele murmurou, a voz embargada, quase inaudível. Ele não sabia o que mais dizer. As palavras pareciam fúteis diante da situação. Ele olhou para o rosto dela, onde a expressão tranquila, mas pálida, parecia contrastar com a turbulência dentro dele.

As lágrimas finalmente começaram a cair, uma a uma, escorrendo por suas bochechas enquanto ele permanecia ali, imóvel, ao lado dela. A saudade, o medo, a raiva... tudo se misturava em seu peito, e ele não sabia como expressar. Mas o desejo de vê-la bem, de protegê-la, foi o que o manteve ali, ao lado dela, esperando, desejando que, em algum lugar, ela pudesse ouvir suas palavras e sentir seu carinho.

Bangchan entrou no quarto silenciosamente, seus olhos atentos ao ambiente, como sempre, mas a cena diante dele o fez parar por um momento. Seungmin, que estava debruçado sobre a maca de sua irmã, levantou a cabeça ao sentir a presença do alfa. Antes que Bangchan pudesse dizer algo, Seungmin o abraçou com força, como se procurasse abrigo nos braços do homem que sempre considerou seu protetor.

Bangchan sentiu o peso do abraço, a fragilidade do ômega em seus braços. Não era comum ver Seungmin tão vulnerável, tão quebrado. O gesto foi silencioso, mas carregado de sentimentos não expressos, e por um momento, Bangchan se permitiu retribuir o abraço, envolvendo Seungmin em seus braços com uma firmeza que contrastava com a fragilidade do ômega.

— Ela vai ficar bem... — Bangchan disse suavemente, tentando acalmar o ômega, embora ele soubesse que as palavras nem sempre eram suficientes. Seungmin apenas apertou mais o abraço, como se estivesse buscando algo que pudesse fazer tudo melhora

Bangchan, então, pousou a mão nas costas do ômega, acariciando-o de maneira reconfortante, mas seus próprios olhos estavam preocupados. Sullyoon, a irmã de Seungmin, estava em um estado delicado, e as implicações disso eram mais do que Bangchan sabia se deveria lidar. Ele precisava ser forte para os dois, mas ele não conseguia deixar de sentir uma ponta de insegurança sobre o futuro.

— Vamos cuidar dela, juntos — Bangchan completou, com um tom de voz mais firme agora, tentando passar alguma confiança para o ômega que parecia completamente desolado.

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No outro dia, Seungmin ainda estava ao lado de sua irmã, Sullyoon. Ela permanecia desacordada, conectada a vários aparelhos médicos que monitoravam suas funções vitais. O ambiente era silencioso, exceto pelos bips ocasionais dos dispositivos e pelo som de sua respiração, que era baixa e irregular.

A Marca do Amor Proibido-MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora