Boa leitura💗.
S/n pov.
"Infelizmente, não é uma piada, querida." -Mamãe disse com uma expressão de seriedade que me fez sentir um frio na barriga.
"Estamos apenas preocupadas com você. A escola não parece ser o lugar mais seguro para você agora." -continuou.
"Mas eu não fiz nada de errado! Apenas... tive um desentendimento com a professora Margot." - Protestei, tentando manter a calma. "Eu não preciso de um internato. Posso resolver isso sozinha."
Kris franziu a testa, surpresa.
"Desentendimento? O que você quer dizer com isso?"
"Eu... bem." -comecei a hesitar, sabendo que estava prestes a revelar algo que poderia deixar minha mãe ainda mais preocupada. "Nós tivemos uma discussão, e eu acabei falando coisas que não deveria. Eu estava tão frustrada com a forma como ela me tratou. Eu só... perdi a cabeça."
"Você perdeu a cabeça com a professora Margot?." -Kris repetiu, com uma expressão de incredulidade. "S/n, você sabe que isso é inaceitável, especialmente para alguém da nossa família. O que exatamente aconteceu?"
"Ela me provocou." -confessei, sentindo a vergonha tomar conta de mim. "E eu não consegui segurar a raiva. Eu só... queria mostrar que não sou uma qualquer, que não podem me tratar assim."
"Entendo que você esteja se sentindo pressionada, mas isso não é uma justificativa para desrespeitar uma autoridade." -vovó disse com preocupação em seu olhar.
"O que mais você disse? Isso pode impactar sua imagem."
"Eu disse que sabia jogar o jogo dela e que o final não seria legal para ela." -Respondi, lembrando da sensação de poder que tive naquele momento.
"Mas não era para levar tão a sério. Eu só queria que ela visse que não pode me intimidar."
Kris respirou fundo, a surpresa dando lugar à preocupação. "S/n, eu preciso que você entenda que você não pode se comportar assim. A pressão sobre você é real, e temos que ter cuidado. O que você fez não vai ajudar na sua situação."
"Eu sei, e é por isso que estou pedindo uma chance. Eu não quero ir para um internato!" - implorei, a frustração crescendo em minha voz.
Hannah, minha irmã, entrou nesse momento, atraindo a atenção de todos.
"O que está acontecendo aqui?" -Ela perguntou, percebendo a tensão no ar.
"Estamos apenas tentando explicar à sua irmã que ela irá para um internato," - Vovó Kris respondeu, tentando manter a calma.
"Um internato? S/n, você não precisa disso! Olhem, a vida dela é dela, e se ela quer fazer amizades ou se envolver com pessoas, quem somos nós para impedir?"-Hannah me defendeu.
"Obrigado, mas você não sabe do que está falando." - Eu murmurei, embora uma parte de mim quisesse que ela estivesse certa.
"Ela só precisa de um tempo para se acalmar. Não vamos tomar decisões precipitadas." -Hannah insistiu.
"Ela não vai parar de correr pelos corredores e arranjar brigas com as professoras por conta de um ‘tempo’." - Kris respondeu, cruzando os braços.
"Eu só... quero ter controle sobre a minha própria vida,"- eu disse, a voz trêmula.
"Por favor, só me dê uma chance."
Os olhares de todos na sala mudaram. A tensão começou a se dissipar. Kris suspirou, parecendo pesar suas palavras.
"Vamos fazer assim: você terá um mês para mostrar que pode se comportar e lidar com suas responsabilidades. Se você não conseguir, então será para o internato," -ela finalmente disse.
"Um mês?!" Eu não conseguia acreditar.
"E se eu me sair bem?"
"Então podemos reavaliar a situação,"
-mamãe respondeu, suavizando o olhar.
"Mas você terá que trabalhar duro e nos mostrar que está comprometida."
"Eu vou fazer isso!." -Eu declarei.
Enquanto a reunião começava a se dispersar, peguei meu celular e abri o Instagram para relaxar. Passei pelas publicações e, para minha surpresa, vi uma notificação. "Madelaine Petsch comentou na sua foto."
Senti meu coração disparar. A foto que postara mais cedo mostrava um momento descontraído, onde eu estava sorrindo, com uma legenda sobre viver a vida ao máximo. A mensagem de Madelaine apareceu na tela: "Amo sua energia! Você arrasa!"
"Legal," murmurei para mim mesma, tentando não me empolgar demais. A interação era positiva, mas não era algo que eu deveria me deixar levar. Depois de um momento, respondi de forma casual: "Obrigada, Madelaine! Que bom que você gostou."
Não era a primeira vez que alguém famoso comentava em minhas fotos. Apesar de ser legal, eu tinha outras preocupações. Ignorei a sensação de felicidade que a resposta dela poderia trazer, focando em como me sairia nas próximas semanas.
Com a conexão com Madelaine e a pressão da reunião em casa, eu estava determinada a fazer o melhor nesse próximo mês e provar que era capaz de lidar com meus desafios. A vida como uma Kardashian/Jenner era complicada o suficiente, e essa interação era um pequeno escape das responsabilidades.
Continua...💗
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