Narrador's pov.O silêncio na sala de espera foi interrompido pelo som de passos apressados. Madelaine entrou com o rosto inchado de tanto chorar, as lágrimas ainda frescas brilhando sob as luzes frias do hospital. Todos na sala viraram a cabeça em sua direção. Quando os olhares dela e de Margot se encontraram, a expressão de Margot endureceu, transformando-se de surpresa em raiva em segundos.
"Madelaine, o que você pensa que está fazendo aqui?" Margot disparou, sua voz trêmula de raiva.
Madelaine piscou, os olhos vermelhos arregalados. "Eu... eu vim para ver a S/n. Eu me importo com ela, Margot."
Margot soltou uma risada amarga. "Ah, você se importa? Se realmente se importasse, ela não estaria aqui agora! Tudo o que você faz é atrapalhar a vida dela."
A acusação fez Madelaine respirar fundo, lutando para não perder a compostura. O peito dela parecia se apertar com o peso das palavras de Margot, mas, determinada, ela deu um passo à frente. "Eu atrapalho? Margot, você não tem o direito de dizer isso! Você também tem sua parcela de culpa. Você a ignorou, a fez implorar por atenção e apoio, e ela saiu daqui desolada."
A tensão na sala aumentou; todos os presentes estavam paralisados, observando o embate. Kendall, preocupada, se levantou, acompanhada por Adele, ambas tentando acalmar a situação antes que escapasse do controle.
"Vamos todos nos acalmar," Kendall começou, colocando-se entre as duas. "Esse não é o momento para acusar ninguém. Estamos aqui pela S/n."
Mas Margot não estava disposta a ouvir. Ela deu um passo para o lado, mirando Madelaine com um olhar cheio de rancor. "Você acha que entende a S/n? Acha que suas lágrimas e sua presença vão resolver alguma coisa agora?" Margot cuspiu as palavras, e seus olhos brilhavam com lágrimas de raiva contida. "Você não sabe nada sobre ela."
Madelaine sentiu o rosto esquentar, as palavras de Margot fazendo cada parte dela estremecer. "Você acha que só você sabe o que é melhor para ela? Talvez, se tivesse escutado a S/n em vez de descartá-la, ela não teria saído naquela chuva. Você a machucou tanto quanto eu!"
A tensão era quase insuportável. Kylie, Kim e Khloé, ao perceberem que a discussão estava prestes a sair do controle, também se aproximaram, com Kim se colocando ao lado de Madelaine e Kylie tocando o ombro de Margot em um gesto de conforto, tentando fazer com que ela se acalmasse.
"Vamos parar com isso, agora," Kim disse, sua voz grave e calma, como um alerta. "S/n precisa de nós unidos, e essa discussão não vai ajudar."
Madelaine balançou a cabeça, ainda com raiva, mas começou a perceber que não adiantava. Ela olhou para o chão, ainda ofegante, mas então, ergueu a cabeça e encarou Margot, a dor evidente em seu olhar. "Eu não vou embora, Margot. Eu me importo com ela, e não vou desaparecer só porque você acha que sou um problema."
"Isso não é sobre você, Madelaine," Margot respondeu, com a voz afiada. "Você é a última coisa de que ela precisa agora."
Nesse momento, um dos seguranças do hospital se aproximou, com a expressão tensa e severa, interrompendo a discussão com um tom firme. "Senhoras, isto é um hospital, e precisamos de silêncio. Se continuarem gritando, terei que pedir para que todas se retirem."
O aviso trouxe um choque imediato. O olhar de todas as presentes se voltou para o segurança, o silêncio pesado caindo novamente. Aquelas palavras trouxeram a realidade de volta, e cada uma percebeu a gravidade da situação. As vozes se calaram, e todos os olhares se voltaram para o chão.
Kendall respirou fundo e colocou a mão no ombro de Margot, murmurando suavemente: "Margot, por favor, precisamos estar aqui para ela. Vamos esquecer as diferenças por agora."
Margot olhou para Kendall, e seu rosto, antes tão duro e cheio de raiva, começou a suavizar, as lágrimas finalmente deslizando por suas bochechas. Madelaine, ainda ferida, respirou fundo, tentando manter a calma enquanto se afastava um pouco, lutando para se controlar.
Kris, vendo o estado das duas, deu um passo à frente. "Agora é o momento de sermos fortes, para que S/n sinta que não está sozinha."
O silêncio que se seguiu era pesado, mas havia uma compreensão mútua de que o amor por S/n era maior que qualquer diferença. Todos voltaram a se sentar, o coração apertado, enquanto aguardavam novas notícias.
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Aí gente que nervosismo viu...