Narrador's pov.
A tensão na sala de espera do hospital parecia aumentar a cada segundo que passava. O silêncio pesado foi quebrado por uma agitação súbita quando a porta se abriu novamente, revelando Sebastian Casey, o pai de S/n, com um semblante angustiado. Ele entrou apressadamente, sua expressão refletindo um pânico que ecoava nas almas de todos ali.
Hannah, irmã de S/n, seguiu logo atrás, os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar. Assim que avistou Kendall, correu até ela, o coração em pedaços. "Mãe! Já tivemos notícias? O que está acontecendo?" A voz de Hannah estava carregada de desespero.
Kendall rapidamente envolveu a filha em um abraço apertado, sentindo a dor que emanava dela. "Ainda não sabemos nada, querida," ela respondeu, seu próprio coração se despedaçando com a angústia da filha. "Mas estamos aqui. Estamos com ela."
Nesse momento, Adele se aproximou de Margot, que estava sentada em um canto, com os olhos fixos no chão. "Margot, você precisa comer algo," disse Adele, a preocupação evidente em sua voz. "Não faz bem ficar assim. Você precisa de energia."
Margot virou a cabeça lentamente, com o olhar distante e sem vida. "Não consigo, Adele," ela sussurrou, a voz quase inaudível. "Só… só quero saber como Lizzie está. Você pode ligar para a Demi e perguntar se minha filha está bem?"
Adele assentiu, percebendo a necessidade de Margot em se preocupar com Lizzie, mesmo em meio àquele caos. Ela pegou o celular e se afastou um pouco, enquanto a tensão na sala aumentava ainda mais.
Minutos depois, a porta se abriu novamente, e os médicos entraram, com expressões sombrias. Todos na sala imediatamente se calaram, o ar se tornando pesado. O médico que havia falado anteriormente deu um passo à frente, e o medo congelou os corações de todos ali.
“Lamento informar,” começou ele, a voz firme, mas cheia de tristeza. “O estado de S/n se agravou. Ela teve duas paradas cardíacas e, embora tenha conseguido voltar após a desfibrilação, a situação é crítica. Não temos esperanças de que ela sobreviva a outra parada.”
As palavras dele cortaram o ar como uma faca. A realidade cruel e devastadora finalmente se instalou, e Kendall, que estava de pé ao lado de Hannah, deixou escapar um grito agonizante, a dor irrompendo em sua alma. “Não! Isso não pode estar acontecendo! Por favor, não! S/n, minha filha!” Sua voz era um eco de desespero, e ela colapsou em lágrimas, segurando o rosto entre as mãos.
Margot, que escutava a conversa de longe, foi atingida pelas palavras do médico como um raio. O choque foi tão intenso que ela não conseguiu suportar. Seu corpo tremeu, e em um instante, tudo se escureceu. Adele, que havia acabado de terminar a ligação, virou-se e viu Margot desmaiar. “Margot!” gritou, correndo até ela, desesperada para acordá-la.
O pânico tomou conta da sala. As Kardashian, já em estado de choque, se uniram novamente, pegando as mãos umas das outras, enquanto lágrimas escorriam pelos rostos de Khloé, Kylie e Kim. Elas começaram a orar em voz alta, suas súplicas ecoando no corredor vazio. A necessidade de um milagre tornou-se uma necessidade visceral, e elas se reuniram em uma corrente de fé e amor.
Kris, em um canto, estava de joelhos, lágrimas escorrendo pelo rosto enquanto seus ombros tremiam de tanto chorar. “Por favor, Deus, não leve minha neta. Por favor, não leve S/n!” Sua voz estava carregada de dor, e seu desespero reverberava no ar. Kylie estava ao lado da mãe, o rosto molhado de lágrimas, enquanto ela sussurrava palavras de conforto e oração.
Adele finalmente conseguiu levantar Margot, colocando-a de pé. “Margot, por favor, você precisa ficar acordada,” disse ela, sacudindo levemente os ombros da mulher. “S/n precisa de você. Nós precisamos de você.”
Margot piscou várias vezes, a realidade lentamente voltando a sua mente, mas a dor era insuportável. O peso das palavras do médico a esmagava, e ela não sabia como lidar com a possibilidade de perder a única coisa que ainda a mantinha viva: S/n.
No hospital, as lágrimas e os gritos se misturavam, e a dor coletiva transformava aquele lugar em um mar de desespero. As orações continuavam, e o clamor por um milagre se tornava mais forte, enquanto cada um ali lutava contra a sombra da perda iminente.