My woman

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Narrador's pov.

O desespero continuava a dominar a sala de espera do hospital. As Kardashian estavam unidas, mas o medo do que estava por vir era quase insuportável. O ambiente estava pesado, com murmúrios de ansiedade ecoando enquanto todos aguardavam por notícias.

De repente, a porta se abriu, e Demi Lovato, prima de Margot, entrou, carregando Lizzie em seus braços. A menina estava em lágrimas, os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar.

“Mamãe!” Lizzie gritou ao avistar Margot, que imediatamente se ajoelhou, estendendo os braços. Demi colocou a menina no chão, e Lizzie correu em direção a Margot, lançando-se em seus braços.

“Eu estava com saudades de você, mamãe!” Lizzie exclamou, soluçando. “Estou tão mal pela titia S/n! O que aconteceu com ela? Eu quero ela de volta!”

Margot, com o coração apertado, envolveu Lizzie em um abraço apertado. “Eu também sinto muito a falta dela, meu amor,” disse, a voz embargada pela dor. “Mas precisamos ser fortes. A titia S/n está lutando, e ela precisa de nós.” Enquanto dizia isso, Margot sentiu o calor das lágrimas de Lizzie encharcando seu ombro.

Kris Jenner, observando a cena, se aproximou e se agachou ao lado de Lizzie, acariciando seus cabelos. “Querida, sua titia S/n vai ficar bem. Ela é uma lutadora, assim como você,” afirmou, tentando transmitir a esperança que ela mesma não conseguia sentir totalmente.

Lizzie olhou para Kris com um misto de esperança e medo. “Mas e se ela não voltar? Eu não quero perder minha titia!” A preocupação na voz da menina fez o coração de todos apertar.

Kris, sentindo a fragilidade da situação, inclinou-se para dar um beijo suave na testa de Lizzie. “Acredite em mim, querida. S/n ama você e vai lutar por você. Nós vamos fazer isso juntas, tá bom?” A segurança na voz de Kris trouxe um leve conforto à menina.

Nesse momento, a sala ficou em silêncio, as emoções à flor da pele. A tensão era quase insuportável, mas então, a porta se abriu novamente, e o médico entrou, com uma expressão mais calma do que antes.

“Conseguimos estabilizar S/n,” começou ele, e um suspiro coletivo de alívio percorreu a sala. “No entanto, ela entrou em coma grave. A família pode entrar um a um para visitá-la.”

Um murmúrio de nervosismo se espalhou entre todos, e o clima pesado voltou a tomar conta. As expressões de esperança e medo se misturavam enquanto todos se preparavam para entrar na sala.

Kendall, ainda em choque, respirou fundo. “Eu vou primeiro. Sou a mãe dela, preciso estar lá,” declarou, sua voz firme, mas tremula. As outras assentiram, compreendendo que era o que precisava ser feito.

“Eu vou entrar em seguida,” disse Kris, a determinação em seu olhar refletindo o amor por sua neta. “Eu preciso vê-la e dizer que estou aqui.”

“Preciso ver minha filha também,” disse Sebastian, o pai de S/n, sua voz carregada de emoção. Ele se aproximou, seus olhos cheios de ansiedade. “Ela precisa saber que estou com ela.”

Hannah, de mãos entrelaçadas, olhou para o pai e, em seguida, para Kendall. “E eu quero entrar depois de vocês. S/n precisa de mim,” disse, sua voz firme, apesar da dor que a consumia.

Margot, que estava observando tudo, hesitou ao perceber que Lizzie ainda estava no seu colo. “Querida, você está bem para entrar?” perguntou, acariciando os cabelos da filha.

Lizzie, enxugando as lágrimas, respondeu com um fio de esperança. “Quero ver a titia S/n. Eu quero que ela saiba que eu estou aqui. Posso ir com você, mamãe?”

Margot sorriu, sentindo um calor no coração. “Claro, meu amor. Vamos juntas, então.” Ela se endireitou, decidida. “Mas primeiro, precisamos dar um pouco de espaço para os outros.”

À medida que Kendall se preparava para entrar, ela olhou para as irmãs e para sua mãe, buscando um pouco de força em cada um deles. “Vou ficar com ela o quanto precisar. Só quero que ela saiba que não está sozinha,” disse, enquanto a porta se fechava atrás dela.

Em seguida, Kris entrou, e os olhos dela estavam cheios de amor e preocupação. “S/n, minha querida, estou aqui. Você é tão forte, e nós vamos vencer isso juntas,” sussurrou, segurando a mão da neta.

Quando Sebastian foi chamado, ele não conseguiu conter as lágrimas. “Minha menina, por favor, volte para mim. Eu preciso de você,” murmurou, a dor evidente em seu rosto. Hannah entrou logo depois, decidida a mostrar apoio à irmã. “Estou aqui, S/n. Estamos todos aqui. Você não pode nos deixar,” disse, a voz embargada.

Por fim, Margot se aproximou da porta, com Lizzie em seus braços. A menina observava com olhos curiosos e temerosos. “Estamos juntas, S/n,” disse Margot suavemente, enquanto entrava na sala. Ela se dirigiu até a cama, onde S/n estava, com a mão enfaixada e o rosto pálido.

Com as lágrimas escorrendo pelo rosto, Margot segurou a mão de S/n delicadamente. “Eu sei que você pode me ouvir,” disse, a voz trêmula, mas cheia de amor. “Por favor, não nos deixe. Você precisa acordar, minha querida. Lizzie e eu precisamos de você.” Ela inclinou-se um pouco mais perto, sentindo a fragilidade da mão da amada em seu toque.

“Você é a mulher da minha vida, S/n,” continuou Margot, a emoção transbordando. “Nós temos tanto para viver juntas. Quero que você acorde para que possamos criar a Lizzie juntas, ser uma família. Eu te amo tanto… Você não tem ideia do quanto. Você é tudo para mim.”

Margot fez uma pausa, engolindo em seco enquanto as lágrimas caíam. “Eu sei que isso é difícil, mas você é forte. Lute, por favor. Nós vamos superar isso juntas. Você não pode nos deixar. Lizzie precisa de você… eu preciso de você.”

Lizzie, ao ouvir as palavras da mãe, sentiu o peso da situação e, com um sussurro, disse: “Titia S/n, eu estou aqui! Eu sinto a sua falta, e quero que você acorde. Eu prometo que vou ser a melhor filha para você!”

Margot olhou para Lizzie, sentindo o amor que emana dela, e depois voltou seu olhar para S/n, esperançosa. “Estamos aqui, meu amor. Você não está sozinha.”

My dear teacher-Margot Robbie/You {CONCLUíDA}Onde histórias criam vida. Descubra agora