Ela estava roendo unha. "Melhor eles pensarem que estamos melosamente apaixonadas, e que somos perigosamente irresponsáveis, do que pensarem que estamos fingindo." "Tá bom." Ela folheou as páginas anteriores do bloquinho.
"Acho que isso era tudo que precisávamos verificar. Vamos rever de tempos em tempos. Não devemos ser intimadas para uma entrevista até que eu apresente a papelada, mas é melhor estarmos preparadas. "Claro," falei. Ela levantou,
colocando o bloquinho no bolso. "Você prefere esperar até que estejamos casadas para se mudar?" Fiquei boquiaberta por um momento, antes de falar.
"Ah, sim. Por favor." Nem mesmo considerei que ela poderia sugerir o contrário, e a ideia de compartilharmos tamanha proximidade deixava-me arrepiada. Tudo bem, era um apartamento grande. Mas ainda era um apartamento. Um apartamento onde em breve eu estaria morando com ela, por um ano inteiro. Ela pareceu um pouco surpreso. "Eu só preciso de um pouco mais de tempo," falei, rapidamente.
"Para ajeitar as coisas. Você sabe. Meu aluguel – e tudo mais." Ela franziu as sobrancelhas. "Eu pago o que falta," ela disse. "Se é esse o problema." "Eu não estou pronta," falei, um pouco mais enfaticamente do que eu queria.
"Se eu tiver outro problema que pode ser resolvido com dinheiro, acredite, você será o primeiro a saber." lauren recuou. "Claro," ela disse, calmamente. "Desculpe." Observei enquanto ela desaparecia pelas escadas até seu quarto, deixando-me sozinha no sofá com meus pensamentos. Senti-me um pouco enjoada, triste e inquieta.
Eu não gostava de magoá-la, mas ela precisava fazer um esforço para entender como essa situação seria estranha para mim. Tudo o que importava para ela era o objetivo final; com os olhos fixos no prêmio, ela parecia não perceber que estava pedindo-me para desistir de toda a minha vida. Os minutos foram passando, marcados pelo relógio ultramoderno sobre a lareira. Finalmente, levantei-me e fui em direção à escada, porque não sabia mais o que fazer. O percurso pareceu ter durado uma eternidade, e eu estava extremamente consciente do som de cada passo.
Quando finalmente cheguei ao topo, olhei para uma pequena sala de estar na parte aberta do apartamento, onde havia dois pequenos sofás um de frente para o outro com uma mesinha de centro entre eles. Finalmente olhei para a porta do quarto dela, que estava aberta. Ela estava sentada na beira de uma enorme cama com dossel, tão alta que seus pés balançavam. Ela levantou a cabeça quando entrei, e pela primeira vez, notei o estresse e a exaustão que estavam gravados em seu rosto. Ou talvez esta fosse a primeira vez que ela tinha deixado eu perceber. "Desculpe," falei. "Mas isso é estranho." Ela concordou, suspirando, enquanto passava os dedos pelo cabelo. Neste exato momento, ela estava há milhas de distância do mulher de negócios perfeitamente arrumada que conhecia no trabalho, aquela cuja mão eu havia apertado para selar nosso estranho acordo.
"Não quero pressioná-la a fazer nada que a deixe desconfortável," ela finalmente disse. "Você sabe disso, não sabe? Só porque estou te pagando...
o que estou tentando dizer é que você não deveria sentir-se obrigada." "Tudo bem," falei, rindo um pouco. Não consegui evitar. "O que foi?"
"Você sabe que isso é impossível, certo?" Olhei nos olhos dela. Ela realmente não parecia entender onde eu queria chegar. "Com a quantidade de dinheiro que você está me dando, como eu possivelmente posso não me sentir obrigada?"
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casamento de conveniência
Hayran Kurgu(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)