"Claro. Tudo bem." Procurei sentar com uma postura mais apropriada na cadeira. "Posso lhe fazer algumas perguntas, lauren?" "Qualquer uma."
"Todo mundo diz que você é bilionária, é verdade?" Seus olhos examinaram a mesa. Ela parecia mesmo um pouco desconfortável, mas acho que eu estava enganada quanto a isso. "Acho que sim," ela falou. "Não sou o Bill Gates ou coisa do tipo." "Não," respondi, incapaz de conter o sorriso torto que se abria em meu rosto.
"Claro que você não é." Ela me olhou e retribuiu o sorriso, um pouco... tímida? "Eu vivo confortavelmente," ela disse. "Nunca tentei esconder isso." "Desculpe." Pensando melhor, não sei o que deu em mim. Eu sabia que não era educado perguntar às pessoas sobre dinheiro. Por alguma razão, o fato de ela ser tão extravagantemente rica me fez sentir como se as regras não se aplicassem àquela situação.
Mas não importa quanto dinheiro mulher tivesse, ela provavelmente não queria sentir-se como se estivesse sendo observada em um zoológico. Percebi que estava ficando vermelha. "Tudo bem," ela disse. "Certamente posso entender a curiosidade. E eu tinha falado que você poderia perguntar-me qualquer coisa. Para falar a verdade, nem mesmo sei quanto dinheiro eu tenho no momento. Parece assustador, não? Meu Deus." Ela riu um pouco, parecendo espantada consigo mesmo.
"Mas eu não sinto como se fosse meu de verdade. A maioria veio de investimentos que meu pai fez para mim quando eu era adolescente. Eu quase nunca vejo. Você deve estar quase morrendo de rir de mim."
"Desculpe," falei. Eu estava rindo entre os dentes. "É só que... o fato de você poder ter todo este dinheiro e nem por as mãos nele. Não consigo nem imaginar, sabe?" "Sei. Acredite ou não, não fui sempre assim." Ela bebeu um gole d'água e algo em seu rosto me disse que era o fim da conversa, por enquanto. Baixei a voz. "Seus pais sabem sobre seu... plano?"
Ela hesitou por um momento. "Eles já faleceram," ela respondeu, finalmente, olhando para mim. "Ah. Sinto muito." Parecia que eu não estava fazendo mais nada a não ser desculpar-me esta noite. Ela deu de ombros. "Quanto menos pessoas souberem, melhor. Podemos falar sobre isso depois, se quiser. Prefiro não continuar essa conversa em público."
"Claro." Bem, tudo estava às mil maravilhas. Se isso fosse um primeiro encontro de verdade, eu teria estragado tudo. Inclinei-me para a mesa, olhando para a xícara fumegante de café gourmet orgânico torrado livre de impostos que eu não tinha nem tocado. lauren acenava para o garçom, pedindo a conta. Após ela tê-la assinado com sua caneta elegante, tirada de um bolso interno de seu blazer, ela se inclinou sobre a mesa de novo e falou murmurando suavemente. "Acho melhor, para manter as aparências, se fossemos embora no mesmo carro. E gostaria muito que você fosse para casa comigo e passasse a noite lá."
Senti um nó na garganta. "Tão cedo?" "Bom, a esta altura, a gente já está tendo um caso há algumas semanas. Faria sentido se você fosse pra casa comigo depois do nosso 'primeiro encontro', até porque nem chega a ser nosso primeiro encontro."
"Tá bom," concordei. Ela estava quase sussurrando agora. "Você pode ficar em seu próprio quarto." Ela sorriu. "Com a porta trancada. Não pretendo aproveitar-me de você. Nesse momento, todos aqui estão pensando que estou falando sobre todas as safadezas que vou fazer com você quando formos embora. Sorria para mim. Sorria para mim." Sorri, mesmo com um arrepio tomando subindo por toda minha pele.
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casamento de conveniência
Fiksi Penggemar(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)