Não tinha certeza se foi a luz do sol ou os barulhos vindos da cozinha que me acordaram. Arrastei-me para fora da cama e fui pelo corredor até o banheiro com alguma dificuldade; finalmente tinha conseguido adormecer após horas olhando para o teto no escuro, mas definitivamente eu não tinha conseguido descansar decentemente. Após um banho rápido, senti-me um pouco mais humana. Enrolei-me em um robe grosso e macio e caminhei suavemente pelo corredor até a cozinha. lauren virou-se quando ouviu um dos bancos do ela gante balcão para café da manhã sendo arrastado pelo chão.
Ela estava vestindo jeans e uma camiseta que dizia algo sobre uma corrida empresarial divertida em 2008. Então ela sabia mesmo vestir-se como uma pessoa normal. Era encorajador. Só queria que isso não tivesse me dado água na boca. Bem, talvez eu só estivesse com fome. "Bom dia," ela falou, sorrindo para mim.
Os olhos dela subiram e desceram algumas vezes, como se ela não esperasse que eu fosse tomar café da manhã de roupão. Mas e daí – nós iríamos nos casar logo, certo? "Oi," respondi.
O cabelo dela estava caindo pela testa e eu não conseguia parar de olhar, querendo jogá-lo para trás, no seu devido lugar. "Gostei da sua... camiseta." Quase falei "calças." Estava claro que eu só precisava ficar de boca fechada. "Obrigada,"
ela disse, agradecendo tão gentilmente coo se esperava de qualquer pessoa. "Como gosta dos seus ovos?" "Ao ponto, eu acho." Não conseguia lembrar-me da última vez que comi ovos que não fui eu mesma que fiz.
Ela acabou fazendo-os justamente como eu gostava – nem tão duro nem tão mole, sem partes de clara cruas. Enquanto eu passava a torrada na gema, fiquei olhando-o comer a fritada que tinha feito para ela mesmo. Havia um verdadeiro arco-íris de verduras picadas no meio, quase mais do que a quantidade de ovos.
Sem torrada. Então era assim que ela mantinha a forma. Por alguma razão, sempre o imaginei como uma daquelas pessoas que pode comer absolutamente qualquer coisa e nunca ganhar sequer um grama. Era reconfortante saber que ela tinha um lado humano, afinal de contas. Após o café da manhã, vesti-me com as roupas surpreendentemente casuais que ela havia escolhido para mim e nos acomodamos na sala. lauren pegou um pequeno bloquinho e uma caneta.
"Precisamos acertar nossa história em alguns detalhes do nosso relacionamento," ela disse. "Já que vamos morar juntas, e fingir ser um casal, devemos conseguir dar respostas verdadeiras para a maioria das perguntas.
Mas haverão perguntas sobre o começo do nosso relacionamento, sobre coisas muito pessoais que podemos não saber um sobre o outro. Será o tipo de pergunta difícil de fingir. Na hora da entrevista, se eles lhe fizerem uma pergunta difícil sobre algo que não nos preparamos, diga simplesmente que não sabe ou que não consegue se lembrar dos detalhes do que eles estão perguntando. Nunca tente adivinhar ou inventar uma resposta."
Fiz que sim. Só de pensar sobre a entrevista já estava ficando nervosa, mesmo que ainda faltasse alguns meses para ela acontecer.
"Você provavelmente terá que descrever as características, a planta e a decoração deste lugar," ela falou. "Mas isso não deve ser tão difícil após um tempo. Quando se trata deste tipo de perguntas, certifique-se de ser precisa, mas não detalhista demais, para não parecer uma coisa ensaiada." "Jesus," falei, mais para mim mesma do que para ela.
Ela olhou-me, um pouco assustada. "Você não está querendo desistir, está?" "Não, não." Disse, mexendo na barra da minha camiseta nova. "É só que... é muita coisa, só isso."
(continuar)
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casamento de conveniência
Fanfic(Casei com uma bilionária) adaptação = camren vai ser (gp)