Capítulo 13 - A Perseguição Começa

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O som dos tiros ecoou pelas paredes dos prédios ao redor, e os mercenários se dispersaram imediatamente, tentando buscar cobertura. Hope manteve a postura firme, cada movimento calculado, enquanto disparava sem hesitar. O primeiro mercenário que tentou avançar foi atingido na perna, caindo com um grito de dor. O segundo se jogou atrás de uma parede, mas ela já estava à sua frente, disparando outro tiro que o derrubou.

-Corram! - Gritou para as outras

Sem hesitar, Lizzie resmungou e agarrou o braço das outras duas, puxando-as com força para longe da cena. Moveram-se rapidamente em direção à rua oposta, o som dos gritos e tiros ainda reverberando em seus ouvidos.

Hope se abaixou atrás de um carro abandonado, trocando o pente da arma enquanto mais dois mercenários surgiam do outro lado. Um deles disparou, mas a bala ricocheteou na lataria do carro, a centímetros de sua cabeça. Ela sentiu o impacto, o estalo agudo do metal, mas manteve a calma, mirando com precisão e derrubando outro.

Ela sabia que não poderia manter o confronto por muito tempo. O ferimento em seu corpo latejava e sua munição estava prestes a acabar. Além disso, os mercenários eram muitos, cercando-a de todas as direções. Seus olhos rapidamente vasculharam o caos ao redor, e então ela o viu: o líder mascarado, ainda no comando, gritando ordens para seus homens. Ele parecia calmo, confiante, como se tivesse certeza de que a vitória estava próxima.

Mas Hope não era do tipo que desistia facilmente. Seus olhos continuaram a varrer o local até que encontraram uma oportunidade: um dos carros dos mercenários, parado a poucos metros de distância, ainda com o motor ligado. Era sua chance de escapar.

Ela respirou fundo, ignorando a dor e começou a traçar um plano rápido.

-Vamos... você consegue, será fácil...

Buscando coragem ela se levantou, disparando mais três tiros para afastar os mercenários que se aproximavam. Os tiros serviram como uma distração perfeita; eles recuaram por um breve instante, hesitantes, e foi o tempo suficiente para ela correr em direção ao carro.

-Droga, atirem nela - Um dos homens gritou, percebendo o que ela estava fazendo.

Ele levantou a arma, pronto para atirar, mas ela foi mais rápida. Com um salto ela se jogou dentro do veículo, puxando a porta com força. O motor roncou, e ela pisou fundo no acelerador, o carro avançando de repente, jogando poeira e pedaços de asfalto no ar.

Um dos mercenários tentou se jogar contra o veículo, mas foi empurrado para o lado com o impacto. Ela então acelerou ainda mais, os pneus cantando enquanto o carro ganhava velocidade. O chefe mascarado, que até então estava observando a cena com uma calma calculada, se moveu rapidamente para o lado, evitando ser atropelado.

Já dentro do carro, Hope sentia o coração bater forte, mas sua mente permanecia focada. Seus olhos azuis brilhavam com determinação enquanto ela ajustava o volante, desviando dos obstáculos na rua. As ruas estavam desertas, mas não por muito tempo. Mais carros estavam se aproximando à distância, os mercenários tentando bloquear as rotas de fuga.

Enquanto isso, Lizzie guiava as outras, que corriam pelos escombros

-Rápido... não temos muito tempo

-O que ela está fazendo? - Penelope perguntou, ofegante, olhando para trás e vendo a silhueta do carro que Hope agora controlava.

-Ela está nos dando tempo, só corram

Josie olhou para a loira, seus olhos cheios de perguntas, mas não havia tempo para respostas. O som dos motores rugia mais alto atrás delas, o tempo estava se esgotando. Hope, agora no controle do carro, avançava pelas ruas, acelerando ao máximo. Ela sabia que as garotas não iriam muito longe a pé, e precisava alcançá-las antes que os mercenários as cercassem. Seus olhos vasculhavam as ruas, buscando o menor sinal delas.

Quando a Morte Desperta (Hosie)Onde histórias criam vida. Descubra agora