EU AINDA TE AMO

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Gente o watpad não está entregando os capítulos pra alguns leitores, eu posto de dois a três capítulos por dia e nem no meu perfil tem notificação, sinceramente as vezes tenho vontade de desistir. Escrevo o capítulo, posto e ele não é entregue, isso quando não fica dando erro na hora da escrita. Eu prefiro escrever de madrugada, no silêncio da noite, durante o dia só dou uma rápida conferida e posto, mas o watpad está ferrando com o meu esforço. O capítulo anterior e o 22 foi entregue pra poucas pessoas, deem uma olhada se já leram por favor.

LUÍS

No dia seguinte após descobrirmos a gravidez liguei pra Théo quando tive uma folguinha no trabalho.

_ Fala brow. O que cê manda?

_ Cara você não sabe da maior, eu estou muito feliz.

_ Tô vendo, consigo até visualizar teu sorriso através do celular. O que houve?

_ Voltei a morar com o Lucca.

_ Voltou?

Ele me pergunta claramente surpreso.

_ Quanfo ele voltou de viagem pra vocês já terem reatado nessa rapidez?

_ Chegou domingo de manhã mas cara, eu não sei nem como contar isso...

_ Conta logo porra.

_ O Lucca está grávido, vamos ser papais.

A vibração que eu esperava não ocorreu e em vez disso houve um silêncio e eu estranho.

_ Théo? Ainda está aí?

_ Estou cara.

_ Ouviu o que eu disse?

_ Ouvi. Mas cara, você sabe que o que eu tenho pra falar falo na cara e não mando recados. Quem é o outro pai desse bebê?

_ Como assim cara? É claro que o outro pai sou eu. Que conversa é essa?

_ Eu não te falei nada mas o Lucca andava pra cima e pra baixo com aquele amigo dele quando cê tava viajando, fica esperto. Se bem que não precisa nem de DNA, se nascer preto já sabe que não é seu.

_ Eu não preciso fazer DNA pra saber que o filho é meu Theodoro, eu confio no Lucca e a idade gestacional do bebê bate certinho, não foi você mesmo que disse que o Lucca não é dessas coisas.

_ Eu não disse isso. Eu disse que naquela ocasião, ele era inocente mas acontece que ele e aquele amigo se aproximaram bastante, mas relaxa. Estou apenas te abrindo os olhos, como seu amigo me sinto na obrigação..

_ Não venha sabotar a minha felicidade cara. Aquele filho é meu, mesmo que o lucca tenha transado com aquele cara eu tenho certeza que o filho é meu, ele não mentiria sobre isso, um filho é importante demais pra ele.

_ Cara eu só..

_ Eu tenho que desligar Théo. Falou.

Desligo o celular me sentindo machucado. Porque o Théo tinha que falar essas coisas? Eu não vou deixar essa merda sabotar minha felicidade. Na hora do almoço passo numa loja de conveniência, compro um pacote de balas azedinhas e levo pra Lucca. Chego em casa e ele estava colocando a mesa do almoço junto com o avô, seu sorriso foi lindo quando viu o pacote de balas. Ele vem e me abraça agradecendo.

_ Mais doces. Pare de o mimar Luis, acabei de ver ele esconder um pudim na geladeira.

_ Eu fiz um bem pequeno.

Eu sorrio e beijo sua bochecha o deixando vermelho. Vô Mauro voltou pro sítio depois de uns dias e eu passei a dormir no quarto de hóspedes onde ele estava. Fui me mudando aos poucos, todos os os dias trazia umas coisas da kitnet pra casa e hoje entreguei as chaves ao proprietário. Quando Lucca fez nove semanas de gestação fomos almoçar na casa da minha mãe, num domingo, eu apenas pedi a ela pra fazer o almoço e não adiantei o assunto por telefone, ele queria tanto um neto filho meu, ficará muito feliz, certeza. Chegamos na casa dela e Jhoni abre a porta.