A minha história com o Gonçalo

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Olá! Chamo-me Catarina e tenho 15 anos. Namoro com um rapaz chamado Gonçalo que tem 16 anos e estamos juntos à 1 ano e onze meses, fazemos 2 anos na primeira semana de aulas. Conhecemos-nos no verão de 2013 e ficámos amigos. Os tempos passaram e no último dia da primeira semana de aulas ele pediu-me em namoro em frente de toda a escola (bem, não foi bem em frente de toda a escola, eram so umas 50 ali à volta, a ver um rapaz ajoelhado com uma rosa na mão, pronunciando as seguintes palavras: "Catarina, quando te conheci achei-te diferente das outras, tinhas um sentido de humor peculiar e uma beleza extrema que me cativaram muito, por favor aceitas namorar comigo?" Eu comecei a chorar porque nunca tinham feito nada assim para mim, então, agarrei-o para que se levantasse, olhei para ele, abracei-o e disse "aceito". Nessa altura, as 50 pessoas pareceram transformar-se em autênticos gorilas que gritavam pelo território ou pela comida, porque estavam todos felizes e a dizer, ou melhor a GRITAR: PARABÉNS!!
Eu, apesar desses pensamentos, continuava abraçada ao Gonçalo feliz da vida, até que a estúpida campainha tocou e tivémos de ir para a aula, mas o Gonçalo e eu estávamos na mesma turma, por isso, podia continuar a apreciá-lo. Quando chegámos à porta da sala, ainda nao tinha chegado a professora, então nós continuámos a falar.

-Porque fizeste aquele espetáculo?-perguntei

-Não gostaste??-disse ele, assustado.

-Achas que gostei? Eu amei! Nunca me tinham feito aquilo, asério, obrigada-respondi

-Agora vamos andar juntos não é? Todos os dias na escola!-disse ele, decidido.

-Todos os dias? Lembra-te que eu tenho amigas, tá?-disse, contrariada.

-As tuas amigas têm de perceber.

E nisto agarrou-me pela cintura e beijou-me, de uma forma tão intensa que eu não tive como recusar, e no fim, até gostei
Bem, o único problema foi a professora ter chegado nesse momento e ver-nos literalmente no marmelanço. Eu fiquei corada quando ela me fitou.

-Parece que temos um novo casalinho, e talvez um pouco novo demais.

Ouviram-se risinhos vindos dos meus colegas que tinham assistido à cena. De facto não eramos assim tão novos, afinal, já estávamos no 7° Ano, mas não tive coragem de dizer nada, limitei-me a entrar na sala sem se quer dizer adeus ao Gonçalo.
Quando a professora começou a falar sobre as regras de conduta e os livros (basicamente aquilo que os professores fazem nas primeiras aulas do 1° Período) eu comecei a desconcentrar-me porque aquilo era uma seca autêntica, até que ouvi alguém a chamar-me. Virei-me para trás discretamente para ver quem era e reparei que a Andreia (uma colega minha) estava a tentar passar-me um papel. Eu peguei nele e li-o. Fiquei tão contente.
O papel dizia:

Catarina,

Amo-te muito
Tens o meu apoio para tudo
A minha vida, agora, resume-se a ti
Riscos correi para te salvar
Independentemente do que houver para enfrentar
Não vou desistir de ti
Amor, por ti, vou até ao fim

Ass: o teu príncipe

Nesse momento sorri para o Gonçalo e ele retribuiu o sorriso. Sabem, ele é aquele tipo de rapaz que qualquer adolescente gosta, loiro de olhos azuis, mas aquele azul é muito claro, é lindo, que lhe fica muito bem com o seu tom de pele branquinho. Por falar nisso, também podia descrever-me, apesar de ser o contrário do Gonçalo, tirando os olhos, porque também tenho olhos azuis, mas tenho cabelo castanho e sou morena.
Mas voltando àquela aula infernal, fiquei muito feliz quando saímos, porque no papel o Gonçalo também tinha escrito que me levaria a casa, por isso, também estava contente, então assim que deixámos de ser vistos pelas auxiliares ( ou continas como chamas as coitadas das auxiliares hoje em dia ) corremos para o portão da escola, onde costumamos ficar meia hora, quando a bosta dos cartões não passam ou quando falha o sistema ( não sei como é na vossa escola, mas na minha temos cartões que temos de passar num sensor quamdo entramos e quando saímos da escola) mas daquela vez não falhou nada e em menos de 5 minutos saíram da escola, em direção a minha casa. Foi uma viagem de 40 minutos, apesar de ser 5 minutos de carro. Estava muito feliz nesse dia, íamos de mãos dadas e de vez em quando parávamos para nos beijármos. Ele era mesmo fofo...
Quando estávamos a chegar à minha rua eu disse-lhe:

-Podes ficar aqui

-Porquê?

-Eu não sei se o meu pai está em casa e não sei qual será a reação dele- expliquei-lhe.

-Vá lá princesa...

E nisto ajoelhou-se no chão a implorar, precisamente no momento em que um carro ia a passar.

-Sai daí!-gritei-lhe.

-Então deixa-me levar-te até à porta de casa-insistiu ele.

-Está bem!-respondi-lhe, sem alternativa-mas agora sai daí, o carro vai atropelar-te!

-Primeiro, um beijo.

Tive de lhe dar o beijo e puxá-lo à força. Quando o carro se aproxima, eu reparo que é o meu vizinho do lado, e fico branca como a cal.

-Não têm mais sítios para fazer isso?-perguntou, irritado.

-Pedimos desculpa-disse o Gonçalo.

Passei de branca a vermelha, porque corei tanto quando o meu vizinho olhou para mim que ia desmaiando do susto, com medo que ele contasse aos meus pais.
Fomos andando até à porta de casa sem falarmos.O clima entre nós era intenso e estranho. Quando finalmenge chegámos à porta de casa, tentei despachá-lo.

-Obrigada por me teres trazido, adeus.

-Vá, adeus.

Acabando de falar, abriu os braços e abraçámo-nos. Depois, olhámos um para o outro e beijámo-nos. Senti-me um pouco intimidada nesse beijo porque ele me começou a apalpar-me o rabo, mas não parei. Ele foi-se embora e eu entrei.
Quando me sentei no sofá, reparei que o meu pai não estava e liguei a televisão. Sentia-me tão cansada que acabei por adormecer.
No dia seguinte levantei-me tarde, mas acho que isso já não vos interessa.

Agora, voltando a 2015, nós estávamos bem até ao "Dia do Tarbalho". Sim, nós este ano, no 9°Ano tivemos um trabalho "interessante", como dizia o Gonçalo. (͡° ͜ʖ ͡°)

Espero que gostem, sou nova aqui no wattpad mas gosto de escrever, espero que esta história não seja má, beijos

Why?   *PT*Onde histórias criam vida. Descubra agora