Roberta não perdeu tempo. Depois do primeiro beijo, ela percebeu que a resistência de Macris estava se desfazendo, e isso a fez querer ainda mais. Com um sorriso de vitória, ela se aproximou novamente de Macris, prendendo seus olhos como uma predadora que sabe que sua presa já está vencida.
Sem hesitar, Roberta segurou Macris pela cintura e a beijou com ainda mais intensidade, empurrando-a lentamente em direção à cama. As mãos de Roberta firmemente nas costas de Macris deixavam claro que ela estava no controle. Macris, por sua vez, sentiu o corpo ceder sob a força e a pressão, e embora sua mente ainda gritasse para resistir, seu corpo havia se rendido.
O ódio e a frustração que Macris sentia por Roberta, acumulados ao longo dos dias, começaram a se transformar. Cada toque, cada movimento, era uma mistura de fúria e desejo. Quando suas costas finalmente tocaram o colchão, Macris soube que não havia mais volta. Por alguns minutos, ela deixaria de lado o ódio que nutria por Roberta, e em vez disso, se entregaria àquela sensação primitiva que dominava seu corpo.
— Você acha que pode me manipular desse jeito, Roberta? — Macris murmurou contra os lábios de Roberta, mesmo enquanto suas mãos agarravam os braços dela com força.
— Não preciso te manipular. Você já me quer — Roberta sussurrou de volta, com a voz rouca de desejo.
Macris não podia negar. Nesse instante, toda a raiva, toda a mágoa e o desprezo que ela sentia por Roberta estavam se transformando em algo mais selvagem e perigoso. O desejo que ela sentia era quase avassalador, e naquele momento, ela se entregou completamente a ele.
Roberta, percebendo a rendição de Macris, aproveitou o momento, pressionando o corpo dela contra o colchão enquanto seus beijos se tornavam mais intensos e vorazes. Macris, por sua vez, retribuía com a mesma paixão. Cada toque, cada beijo, era uma forma de canalizar o ódio que sentia por Roberta em algo físico, algo que a fazia se sentir viva.
— Isso é o que você queria o tempo todo, não é? — provocou Roberta, com a voz entrecortada.
— Cala a boca, Roberta — Macris respondeu, puxando-a para outro beijo, seus corpos se movendo em sincronia.
Por mais que Macris odiasse admitir, naquele momento, ela realmente era de Roberta. Todo o controle que ela mantinha sobre si mesma havia desaparecido, e o desejo havia tomado conta. Por alguns minutos, a tensão entre elas não era mais sobre controle ou manipulação, mas sobre se entregarem ao que ambas sabiam que, mais cedo ou mais tarde, aconteceria.
Quando Roberta finalmente se afastou, ofegante, ela olhou para Macris com um sorriso satisfeito, como se soubesse que havia vencido mais uma batalha.
— Viu? Eu disse que você se renderia — ela disse, com o rosto próximo ao de Macris.
Macris, ainda deitada, respirava fundo, tentando recuperar o controle. Seu corpo ainda estava em chamas pelo que acabara de acontecer, mas sua mente já voltava a colocar as peças no lugar. Ela não deixaria Roberta vencer tão facilmente, mesmo depois disso.
— Aproveite enquanto pode, Roberta — Macris respondeu, com a voz baixa, mas cheia de determinação. — Isso não vai durar.
— Ah, querida, nós sabemos que dura enquanto eu quiser — Roberta respondeu, com um sorriso de triunfo.
Macris fechou os olhos por um momento, sabendo que o jogo entre elas ainda estava longe de acabar.
Macris respirava pesadamente, os olhos ainda fechados, tentando conter a mistura de emoções que fervilhavam em seu peito. Ela sentia cada batida do coração como um grito silencioso, cada parte do seu corpo vibrando com o que tinha acabado de acontecer. Mas o que a consumia mais que tudo agora era o desejo insuportável que Roberta havia acendido dentro dela. Um desejo que, por mais que tentasse negar, não conseguia mais controlar.
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Deadly Obsession
FanfictionRoberta Ratzke é uma das criminosas mais poderosas das Américas, conhecida por comandar o maior cassino do mundo. Seu maior trunfo é o anonimato; ninguém sabe quem ela realmente é, o que facilita sua movimentação entre países como Estados Unidos, Ca...