Chapter Fourteen

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Macris sentia seu ventre pulsar intensamente pela terceira vez naquela noite, e seu quadril já se movia de forma involuntária, buscando o ápice do prazer que parecia tão próximo. Porém, no instante em que estava prestes a alcançar seu limite, Roberta parou, interrompendo os movimentos de repente, o que fez Macris soltar um leve gemido de frustração e olhar para ela com um toque de indignação.

— O que você pensa que... aaaargh! — Macris tentou protestar, mas foi interrompida pelos beijos quentes de Roberta em seu pescoço, que a deixaram ainda mais excitada.

Roberta deu um sorriso malicioso e sussurrou ao pé do ouvido de Macris:

— Acho que tá na hora de você ganhar sua punição, não é?

Ela estendeu a mão para pegar o cinto que estava ao lado, sobre a mesinha, sem tirar os olhos de Macris, cuja respiração já se tornava cada vez mais pesada, entre expectativa e desejo.

Roberta se aproximou lentamente, seus olhos fixos nos de Macris enquanto, com uma precisão calculada, soltava os braços dela das algemas. Macris deixou os pulsos livres e massageou suavemente a pele marcada pelo tempo em que ficaram presos, então apoiou as mãos na cama, os dedos afundando no lençol, ainda ofegante e entregue.

Antes que pudesse processar totalmente o que estava prestes a acontecer, sentiu o impacto do couro e da fivela contra sua pele, um estalo seco ecoando pelo quarto e provocando um arrepio que subiu por toda sua coluna. A mistura de dor e prazer a fez fechar os olhos por um momento, rendida à sensação.

Roberta deu um passo para trás, observando cada reação de Macris. Com a voz suave, mas com uma firmeza que só intensificava o desejo entre as duas, ela perguntou:

— Vai ser assim a noite toda, ou vai me implorar pra parar?

Macris respirou fundo, sentindo o calor na pele onde o cinto a havia atingido, e abriu os olhos, encarando Roberta com um misto de desafio e expectativa.

— Nem pense que vou implorar — respondeu, com um leve sorriso nos lábios, pronta para o próximo movimento de Roberta, ciente de que cada segundo daquela noite ainda guardava mais intensidade do que ela poderia prever.

Roberta deslizou os dedos pelo couro do cinto, a expressão no rosto agora mais séria, embora o olhar ainda carregasse aquele toque provocador. Ela se inclinou, aproximando o rosto do de Macris, mas sem tocá-la, deixando a tensão preencher o espaço entre elas.

— Você sabe o quanto foi terrível nos últimos dias, não sabe? — Roberta disse, com a voz baixa e carregada de um controle firme, quase perigoso. — Me desafiou... ignorou minhas mensagens... e até ousou fingir que não sabia o que eu queria.

Macris sentiu uma onda de prazer percorrer seu corpo ao ouvir cada palavra, o tom de Roberta só aumentando a expectativa em seu peito. Ela mordeu o lábio, tentando conter o sorriso que teimava em aparecer, mas sua expressão entregava o quanto estava rendida ao momento.

Roberta observou o rosto de Macris, como se esperasse uma resposta, algum sinal de arrependimento. No entanto, Macris apenas sustentou o olhar, desafiando-a em silêncio, os olhos brilhando com um desejo que não pedia desculpas.

— Nada? — Roberta arqueou uma sobrancelha, fingindo desaprovação. — Muito bem, então. Parece que você precisa aprender a lição... de outra forma.

Sem aviso, ela levantou o cinto e o fez descer novamente, o som seco do couro encontrando a pele de Macris. Desta vez, um gemido suave escapou de seus lábios, uma mistura de dor e prazer que ecoou pelo quarto. Macris apertou os dedos no lençol, o corpo se arqueando levemente enquanto ela se entregava totalmente à sensação, sem qualquer intenção de resistir.

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