A noite chegou, e todas as mulheres estavam vestidas de maneira impecável, prontas para o que viria. O estilo streetwear dominava, cada uma incorporando uma atitude própria e marcante.
Plak usava uma regata branca e um casaco de couro preto que destacava seus ombros largos, completando o visual com uma calça jeans rasgada nos joelhos e botas pesadas. A expressão de inquietação em seu rosto parecia destoar do visual confiante que exibia. Montibeller, por sua vez, optou por um vestido preto justo e curto, com correntes prateadas nos ombros, exibindo o lado ousado e rebelde. Anne decidiu apostar em um conjunto off-white de calça cargo e um cropped com detalhes metálicos, trazendo um toque urbano sofisticado que chamava atenção.
Carol, com seu estilo inconfundível, usava uma calça cargo preta combinada com um top verde-escuro que realçava seu porte atlético, além de uma jaqueta oversized e tênis de sola grossa que completavam o visual casual e cheio de atitude. Martyna tinha um visual igualmente arrojado: camiseta preta com uma estampa retrô, uma calça larga com bolsos e um cinto grosso, além de acessórios de prata, que combinavam perfeitamente com o boné virado para trás e a expressão determinada.
Já Roberta e Macris pareciam ter se coordenado, mesmo sem combinarem de antemão. Ambas vestiam roupas escuras que refletiam a confiança e o domínio que exalavam, com uma sincronia que beirava o provocativo. Roberta usava uma jaqueta de couro preta, calça skinny e uma camiseta básica justa que revelava seu físico atlético; nos pés, botas pesadas que ecoavam a segurança de seus passos. Macris optou por um cropped de manga longa, de couro e com detalhes em zíper, calça de cintura alta e um par de coturnos, e o olhar decidido fechava o visual intimidador e imponente.
Roberta lançou um olhar para Plak, percebendo a inquietação que a amiga não conseguia esconder.
— Roberta... isso vai dar certo? — Plak questionou, tentando esconder a insegurança na voz.
Roberta ergueu uma sobrancelha, com um sorriso ligeiramente condescendente.
— Claro que vai... não é, Lukasik? — Ela desviou o olhar para a mais nova.
Martyna assentiu, mas parecia estar um pouco distraída, seus olhos evitavam contato direto.
— Hã? Ah, sim, sim... tá tudo certo — respondeu, com uma hesitação que Roberta preferiu ignorar, convencida de que tudo estava sob controle.
— Bom, vamos. Não temos o tempo inteiro — Roberta decretou, puxando a equipe para seguir em direção ao local da racha.
Enquanto caminhavam, Macris aproveitou um momento em que estavam mais afastadas para cochichar com Martyna.
— Marty, fez o que eu pedi? — murmurou, sem chamar atenção.
Martyna lançou um breve olhar de confirmação.
— Vai parecer que foi acidental — confirmou em um sussurro, dando um leve sorriso que só Macris percebeu.
Carol, que acompanhava as duas, sorriu maliciosa e disfarçou, mirando à frente com um ar descompromissado.
— Olha aqui, que isso valha muito a pena... e, sinceramente, espero que tenha alguma mulher interessante lá, né? — Carol disse, de forma despreocupada, embora soubesse que Anne a observava de perto. Ao perceber o olhar de Anne sobre ela, Carol ergueu uma sobrancelha e provocou.
— Tá olhando o quê? Você pode ter um monte de piranha e eu não? — Carol disparou, com um tom desafiador, enquanto um sorriso sarcástico brotava em seus lábios.
Anne apenas desviou o olhar, claramente incomodada, e saiu de perto, não dando espaço para que Carol visse qualquer reação.
A noite estava iluminada pelas luzes neon que refletiam nos carros espalhados pelo local da racha. O som dos motores roncando ecoava na atmosfera, misturado ao burburinho das conversas e risadas, criando uma tensão elétrica que vibrava no ar. As cinco mulheres chegaram juntas, exalando confiança e imponência. O local escolhido por Roberta era um grande pátio industrial abandonado, cercado por grafites e cercas de arame farpado, um cenário perfeito para o evento clandestino.
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Deadly Obsession
FanfictionRoberta Ratzke é uma das criminosas mais poderosas das Américas, conhecida por comandar o maior cassino do mundo. Seu maior trunfo é o anonimato; ninguém sabe quem ela realmente é, o que facilita sua movimentação entre países como Estados Unidos, Ca...