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" Héctor Fort "

— Ela é a mais gostosa! — Falo para marc, engolindo a bebida de uma vez só

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— Ela é a mais gostosa! — Falo para marc, engolindo a bebida de uma vez só.

Mais uma vez eu estava no bar, mesmo menos de 18 eu sempre conseguia um jeito de me embebedar sem que minha mãe saiba.

Errado? Sim.

Ela vai saber? Não.

Diminui minhas mágoas? Sim.

Vai pra dentro? Sim.

— E o que tem ela ser gostosa? Uma coisa não tem nada haver com a outra — Responde, ajeitando seu casaco.

— Tem sim! — Aponto para uma menina próxima a nós — Aquilo ali não é o pé da Ariana.

Ele ri.

— Mas aquela ali sim — Mexe a cabeça em direção a uma loira.

Automaticamente dou um sorrisinho. Ariana era mais bonita.

— Não, sem chances — Apoio minha cabeça na bancada, tirando o sorriso.

— Você tá em sofrimento a séculos, cara — Faz uma careta, dando um tapa bem ao lado da minha cabeça.

Rapidamente levanto.

— Não estou sofrendo, apenas acho que ainda temos chances de dar certo.

E eu realmente acho, gosto muito da Maria , ela não sai da merda de minha cabeça, tudo parece que gira ao redor dela.

As bocas de outras mulheres, as bundas, os peitos... nada me agrada! Eu parece um... gay

— Você precisa ver isso com uma psicóloga, velho — Diz, com a mão em meu ombro.

— Eu não preciso... — Respondo, em um tom baixo, como se soubesse a verdade.

— Hector. — Retorna a mim, tomando um gole de sua cerveja 

— Oi. — Digo.

— Toma — Empurra a garrafa levemente com o dedo, me dando.

Estava começando a sentir o álcool subir.

Como se fosse cair, mas não estava tonto, tudo normal, podemos dizer. Talvez seja real o que ele falou, o Técnico já me disse, mulheres são temporárias, mas porquê minha cabeça gira em volta disso?

Assim percebi a cerveja finalizada, apenas o vidro, sem nada dentro.

— Duas palavras, Guiu — Falo.

Ele inclina a cabeça em minha direção, como se estivesse transmitindo um prossiga.

— Pista. Dança.

Um sorriso surge em seu rosto.

— Nem precisa em chamar duas vezes.


— Nem precisa em chamar duas vezes

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"  Maria Carolina "

Meu celular acende a Luzinha.

Sim. Uma da manhã.

Mas que merda! As pessoas não tem a mínima noção de horário, eu estava dormindo.

Desconfortavelmente me mexo na cama, puxando a coberta até a linha do meu pescoço, passando um pouco ao redor da minha cabeça.

Com força abraço o travesseiro, tentando voltar ao meu sono.

O ar ligado dava um clima pro quarto, junto com a pequena luz da rua que invadia meu quarto pela janela, postes, claro.

A curiosidade é um caralho, ela venceu.

As poucos sento na cama, desconectando o celular do carregador, lendo a mensagem.

"AMIGA, NEM SABE QUEM TÁ NA
FESTA— mensagem, na barra de
notificações."

Amanda.

Dou uma leve risada, ligando a luz do meu abajur, enquanto coço melhor meu olho.

"Que festa dona, Amanda?" — mensagem.

Fico alguns minutos esperando um retorno após enviar a mensagem, mas não vejo nenhuma notificação.

Assim largo o celular, novamente o conectando no carregador, me sentando melhor na cama, com a coberta na cintura.

— Não vou conseguir dormir. — Sussurro, para mim mesma — Puta, como ela não termina a fofoca.

Me ajeito melhor entre as coberta, com aponta do meu cabelo, o encaracolando com a mão.

Uma sensação estranha está em mim, solidão?... dor? Tesão? Eu acho.





...

A pessoa mais sem motivação do mundo pra escrever? EU.

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⏰ Última atualização: Oct 24 ⏰

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𝘢 R𝘪𝘷𝘢𝘭 - hector fort Onde histórias criam vida. Descubra agora