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No outro dia

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No outro dia...

Acho que nunca paguei tanta língua na minha vida igual estou pagando agora em relação ao Charles. Errei galera, falei que nunca ia beijar na boca dele mais, na primeira oportunidade eu já estava lá aos beijos com ele. Enfim, acontece, quem nunca fez isso?

Só não cometi mais loucura ainda naquele banheiro, por que do tanto que somos sortudos, era bem capaz do meu irmão bater na porta do banheiro de novo. Melhor não arriscar.

Resolvi ir embora da festa, avisei Lisa que já estava indo embora e fui. Por uma conhecidencia enorme, assim que entrei na recepção do hotel dei de cara com Charles e Carlos. Eles se despedem e Carlos entra no elevador.

Charles se vira e quando me vê ele abre um sorrisinho.

— em minha defesa, antes que você fale que estou te perseguindo, vim trazer Carlos pro hotel, ele foi comigo pra festa — se justifica

— já ia achar que era perseguição mesmo — vou em direção a outro elevador que tinha chegado ali e aberto as portas

Simplesmente Charles entra no elevador junto comigo. Bacana, acho que já sei onde vamos terminar o que começamos no banheiro.

— entrou no elevador por que? Tem casa em Mônaco, não precisa de hotel — olho pra ele

— vou te levar até seu quarto.

— com segundas intenções isso né? — pergunto já sabendo a resposta

— talvez — dá um sorrisinho sapeca

Subimos de elevador em silêncio. Quando chegamos na porta do meu quarto abri e olhei pra trás vendo o piloto me encarando.

— vai ficar me encarando? — pergunto

— posso encarar de perto então? — chega mais perto de mim e sua mão vai parar na minha cintura

O tentação, que ódio. Como que resiste a essa peste? O senhor, tenha dó da sua filha aqui.

— você é uma tentação — balanço a cabeça

— como se você não fosse.

— idiota.

Já era, a boca dele já estava na minha de novo. É isso galera, errei de novo.

Nosso beijo era intenso e rápido, fomos andando pra frente do quarto, bato o pé na porta fechando e trancando ela. Deixar a porta destrancada é muito arriscado.

Separamos o beijo por falta ar e começamos a tirar a roupa um do outro. Charles estava com uma camisa social de botão, fui desabotoando um por um enquanto sentia beijos no meu pescoço, desabotoei a camisa toda e passei minhas unhas de leve no seu abdômen definido. Nossa senhora, que homem meus amigos, que homem.

Na velocidade da luz, tiramos toda nossa roupa ficando apenas com as peças íntimas. Charles me deitou na cama ficando por cima, ele foi traçando uma linhas de beijos do meu pescoço até minha barriga, levei as mãos nas costas e tirei meu sutiã o jogando no chão.

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