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No outro dia

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No outro dia...

Hoje é a minha prova de vestido pro casamento, estou muito ansiosa e nervosa. Espero que consiga escolher o vestido certo.

Ontem os meninos foram pra prova de terno deles, Charles não me deixou ver o terno dele, mas entendo, a surpresa vai ser ainda melhor quando eu ver só no dia do casamento.

Estou muito feliz por saber que vamos nos casar em Maranello, se não fosse lá não era o nosso casamento né. Minha mãe veio pra Mônaco e está aqui em casa comigo, daqui a pouco vamos até a loja que marcamos horário para escolher os vestidos. Vai eu, minha mãe, minha sogra, Charlotte, Rebecca, Lisa e Belly.

Max irá me levar até o altar, não faço ideia ainda se terei coragem de chamar meu pai. Depois daquele soco e chá de realidade que Charles deu nele naquele dia na Espanha, ele nos deixou em paz, nem sinal do meu pai nesses últimos dias, muito pelo contrário, quando vi eles nas corridas o mesmo me olhava com arrependimento, não era mais aquele olhar de desgosto e raiva. Por mais que eu estivesse vendo essa mudança nele, eu não sei se acredito, meu pai já faz tanta coisa que eu não consigo confiar nele. Não sei ainda se vou chamar ele, tenho que decidir em breve. Meu pai me decepcionou muito, foi a primeira decepção da minha vida, o primeiro homem a me machucar sendo que deveria proteger, dói isso.

Bom, eu e minha mãe terminamos de nos arrumar para ir encontrar as meninas na loja. Está bem cedinho agora, a meta é terminar essa prova de vestido o mais rápido possível e ir embora pra casa arrumar as malas, hoje ainda viajaremos pra Maranello.

Descemos até a sala onde Charles estava jogando algum tipo de jogo de corrida na televisão. Ele pode entrar de férias, mas as corridas não saem dele.

— Charlie, estamos indo — vou até o mesmo

O vejo parar a corrida e tirar os fones se levantando do simulador.

— estava no meio de uma corrida com os meninos. Vão lá, qualquer coisa liga — se aproxima de mim

— te atrapalhei na corrida, desculpa.

— você nunca atrapalha loirinha — sorri beijando minha testa

Sorrio. Tão perfeito.

— vamos lá então. Beijos — lhe dou um selinho

— beijos — retribui

— tchau querido, até daqui a pouco — minha mãe beija a bochecha do genro

— tchau, até — ele beija o topo da cabeça da mulher assim que faz com a própria mãe

Me despeço dele e pego alguma das chaves dos carros dele. Meu Deus, preciso comprar um carro pra mim, o que eu tinha acabei não trazendo para Mônaco e vendi ele, não vi muita necessidade em trazê-lo, até porque ando pra cima e pra baixo com Charles.

Eu e minha mãe fomos pra garagem e pegamos o carro. Era uma das Ferrari do Charles, a cinza.

Saímos dali e fomos pra loja dos vestidos.

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