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Não acredito que aquela peste do Charles esbarrou em mim no corredor e ainda veio querer ser o certo

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Não acredito que aquela peste do Charles esbarrou em mim no corredor e ainda veio querer ser o certo. Uma hora eu mato aquele homem.

Depois daquele momento no corredor, entrei no meu quarto trancando a porta e fui tomar um banho. Tomei um banho bem quentinho e relaxante, não está nem tão tarde da noite mas também não é cedo.

Saí do banheiro e vesti uma roupa mais ou menos arrumada, vou jantar com Lisa hoje a noite aqui no restaurante do hotel.

— Lorena — escutei a voz do meu pai do outro lado da porta e batidas nela

Estava demorando para ele dar sinal de vida. Preferia mil vezes que ele não viesse pra essa corrida.

Passei as mãos no cabelo respirando fundo e abri a porta.

— finalmente né, que demora pra abrir uma porta — entra no quarto

— o que quer aqui? — olho pra ele

— vim ver mais uma corrida do seu irmão. Não cometa erros, ok?! Seu irmão tem que ganhar essa corrida — fala em tom de ameaça

Suspirei profundamente e encarei seus olhos.

— veio aqui pra isso? Pode ir embora então — falo

— fala direito comigo em garota — me olha bravo

— pai, preciso sair com Lisa, pode me dar licença, por favor? — faço um sinal com a mão em direção a porta

— acho bom fazer um bom trabalho amanhã Lorena — chega perto de mim

— tchau pai — falo impaciente

Meu pai saí do meu quarto furioso. É triste, você ter problemas com seu pai a infância inteira e depois de grande esses problemas continuarem.

Peguei meu celular em cima da cama e saí do quarto. Assim que saí vi Charles encostado na parede do corredor de braços cruzados.

Ué?

— o que foi? — olho pra ele

— seu pai continua o mesmo babaca né — fala me encarando

Ele ouviu a conversa. Que ótimo.

— ouviu a conversa? — tranco a porta e me viro pra ele

— sim.

— sabia que é feio ouvir a conversa dos outros, Leclerc? — estreito os olhos

— eu estava passando no corredor e escutei — descruza os braços e enfia as mãos no bolso da calça moletom preta que vestia

Ele estava vestindo uma camisa que estava grudada em seus braços. Cá entre nós, esse homem é um pedaço de mal caminho.

— vou fingir que acredito — saio andando em direção ao quarto da minha amiga

— boa noite pra você também — ouso ele falar e escuto passos até o elevador

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