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No dia da corrida

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No dia da corrida...

Porra, eu vou ser pai. Eu nem acredito nisso ainda, vou ser pai com a mulher que amo, teremos uma mini cópia nossa correndo pela casa. Eu tô muito feliz.

Só de saber o quanto essa criança vai ser amada não somente pela nossa família, mas também pela minha família da Ferrari. Vem aí um príncipe ou uma princesa da Ferrari, o primeiro bebê da equipe. Não vejo a hora de contarmos pra eles.

Por enquanto eu e Lorena resolvemos deixar tudo em sigilo, as únicas pessoas que sabem da gravidez são Max, Lisa, Arthur, Belly e Carlos, minha mãe, Lorenzo e Charlotte vão saber quando voltarmos pra Mônaco. Resolvemos não anunciar nada na mídia por enquanto, quando Lorena estiver com uma três meses de gravidez aí a gente anuncia pra todos saberem, mas por enquanto é melhor assim até mesmo pra evitar que o pai dela descubra por agora. Sabemos que se a Lorena se estressar demais, ficar muito nervosa e etc, pode vir a fazer mal pro bebê, e um dos maiores motivos pra ela ficar assim é o próprio pai.

A corrida é daqui a pouco e estou radiante, a ficha de que vou ser pai está caindo aos poucos.

Estava no box vendo os engenheiros mecherem no carro quando Carlos chegou ali onde eu estava.

— podemos conversar? — pergunta apreensivo

— claro, o que aconteceu? — olho pra ele

— vamos lá no motorhome — fala

Concordo e seguimos pro motorhome da equipe. Entramos em uma sala qualquer lá que estava vazia e Carlos fechou a porta.

O encarei confuso e sua expressão era tensa, ela estava inquieto e seu olhar estava perdido como se estivesse procurando palavras pra falar. O que está acontecendo aqui?

— tá me deixando nervoso — sento no braço do sofá que tinha ali e cruzo os braços o encarando

— resolvi te contar eu mesmo antes que descobrisse através das pessoas da equipe — me olha

— está me assustando.

— Charles — exita em falar — eu vou sair da Ferrari.

Não é possível isso, só pode ser brincadeira.

— Carlos, para de graça — descruzo os braços

— não estou fazendo graça, infelizmente é verdadeiro.

Abro e fecho a boca sem saber o que responder. Não quero que ele saia, não mesmo.

— eu não quero que você saia, eu preciso que você fique — falo rapidamente por conta do nervosismo

— você sabe que por mim eu ficaria pelo resto da minha vida aqui, mas não é assim que eles quiseram. Vai chegar outro piloto ano que vem e vocês vão se dar bem — se aproxima de mim

— não quero outro companheiro de equipe.

— Charles...

— Carlos...

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