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Héctor Fort  "

La eu estava, ao lado de minha mãe, enquanto contava tudo para ela

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La eu estava, ao lado de minha mãe, enquanto contava tudo para ela. Confesso, eu havia acabado de voltar do bar, com certeza bebado.

E sim, eu não me orgulho disso.

Há alguns momentos de silêncio e mais murmúrios baixos de minha mãe, ela está nervosa, eu também, tudo é novo.

— Vai ficar tudo bem, sabe disso né? Eu não quero que vocês terminem. Ela é muito boa pra você, por favor, não estrague as coisas.

Coço meu cabelo.

— Terminamos mãe, nós dois erramos, eu só... não posso
te falar — Respondo, fungando o nariz.

— Ela te faz... ou fazia feliz? — Pergunta, em um tom mais alto, porém calmo.

— Eu sei que ela é boa pra mim, mas às vezes ela me deixa maluco.. — Desabafo, olhando para meus pés.

— Você também deixa ela maluca às vezes, posso ter certeza disso. — Escuto uma risada de minha mãe.

— Eu sinto falta dela mãe...

Há outro momento de silêncio, porém agora mais confortável, eu estava livre.

— Por que você está falando comigo e não com ela? Vai vê como ela está, vai vê se ela está bem! — Diz, levantando do sofá.

— Isso mãe! Eu preciso ir lá agora!

Rapidamente ela nega.

— Não, hoje não! Você bebeu?! Hector!



"  Maria Carolina "

Três batidas ecoam pela sala, ah! Quem é agora? Eu ia para a academia!

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Três batidas ecoam pela sala, ah! Quem é agora? Eu ia para a academia!

— Já vou! — Grito, terminando de me observar no espelho.

Eu preciso ganhar mais bunda, por isso aumentei meu tempo na academia, pesquisei mais exercícios e troquei de personal, técnicas.

Me aproximando da porta, abro ela com cuidado, porém no momento me deparo com meu maior erro. Hector.

Em alguns segundos, escuto a porta se abrindo mais, ele parece um pouco triste e frustrado, com uma expressão preocupada em seu rosto enquanto, continua em silêncio

— Carolina... — Engole seco, me observando de cima a baixo.

— Não pode ser depois? — Tento falar na naturalidade — Tenho academia agora.

— Precisa ser agora! Podemos conversar? Não vai demorar muito eu juro! — Implora.

— Depois de todo o caos você acha mesmo que tem alguma chance? — reviro os olhos, tomando um gole da minha garrafa de água.

Hector bufa novamente, ele passa mais uma vez a mão pelo cabelo com frustração e então coloca os cotovelos na mesa em frente a ele.

— Por que está sempre tão brava comigo? Você sabe como eu sou, não é? Eu sempre fui um pouco... Explosivo. — Fala, como se fosse algo normal.

Rio, incrédula.

— Ah sim, fazer meu amor uma aposta, pegar qualquer uma, me xingar, aparecer e sumir da minha casa, coisas que eu super sabia sobre você, por isso decidi me envolver — Respondo, com ironia.

— Faz isso, joga tudo na minha cara, como se eu fosse o único errado no relacionamento — Fecha os olhos, soltando as palavras da boca.

— Mas que relacionamento, já está tudo acabado! Não tem como ter algo, Hector! Simplesmente, não! — Me afasto dele, batendo minha mão contra a mesa da sala.

— Podemos recomeçar... Eu te... eu... — Engasga com a fala, tentando se aproximar de mim.

— Como recomeçar, você vai fazer uma lavagem mental em ambos para esquecer os erros? Você não consegue nem falar um "Eu te amo"

O cacheado fecha os olhos novamente enquanto respira fundo e tenta se controlar.

— Eu não consigo falar um "Eu te amo" porque você não para de jogar tudo na minha cara todo o tempo. Eu também não te ouvi dizer "Eu te amo" até agora. — Retruca, sem dó.

— Talvez porque você não mereça um "Eu te amo" — Digo, com as mãos apoiadas em minha cintura.

— Estou tentando agir certo, estou realmente tentando resolver as coisas, e tudo o que você faz é me atacar e me fazer sentir mais culpado. Por que está fazendo isso? Por que está sendo tão desfeita?

Fecho meus olhos, apertando meus punhos.

Eu estava caindo na real.

A culpada era eu.

Mordo meu lábio, sentindo uma onda de calor percorrer meu corpo, tudo está a claro agora.

Ele se aproxima.

— Eu te amo.

Merda.

A palavra foi involuntária. Dês de que conheci esse menino, nenhum momento consegui tirar ele da cabeça, é quase como uma tortura.

Isso só poderia ser uma coisa. Amor.

— Por que está me dizendo isso? Por que está sempre me fazendo sentir um monstro e me tratando mal se você me ama? — pergunta, confuso.

Cruzo meus braços, em rente aos meus seios.

— Vai me lascar um beijo ou ficar aí parado? — Solto uma
careta.

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⏰ Última atualização: 5 days ago ⏰

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𝘢 R𝘪𝘷𝘢𝘭 - hector fort Onde histórias criam vida. Descubra agora