𝟮𝟱. E agora?

33 8 15
                                    

Sina Deinert

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Sina Deinert

+𝟭𝟴

Agarro o lençol sob as palmas das minhas mãos, o torçendo entre os dedos, tentando manter meu corpo firme diante dos impulsos infringidos pelos quadris de Noah.

Estou de quatro em sua cama sem a menor inibição, aproveitando as investidas que recebo por trás. As mãos de Noah me seguram pela cintura conforme bombeia contra mim em um ritmo constante. Consigo senti-lo ir mais fundo nessa posição, e as sensações são tão intensas que mal contenho os murmúrios de agrado que escapam pela minha boca.

O quarto ecoa os sons dos movimentos entre nossos corpos. O moreno recua quase totalmente antes de voltar numa estocada firme, um gemido grave reverberando de si em cada ato.

Noah insinuou que precisava de mim em primeiro lugar. Ao que agradeço pela iniciativa ter partido dele, porque depois de vê-lo na clínica veterinária horas mais cedo e precisar agir com a cordialidade de uma profissional, percebi ao longo do dia que me faltava um contato mais íntimo entre nossas bocas, nossos corpos. Eu ansiava por tê-lo na cama comigo.

E aparentemente não fui a única.

Agora Noah me fode como se tivéssemos passado meses sem isso. Até onde soube por ele quando bati em sua porta e ao que posso constatar, a perspectiva de começar o primeiro estágio o deixa energético.

— Noah!- protesto ao senti-lo sair de dentro de mim quando os príncipios de um orgasmo começavam a turvar minha visão e aflorar cada nervo do meu corpo. Isso não se faz.

Viro um pouco a cabeça para ter um vislumbre do infeliz. Os cabelos bagunçados, úmidos de suor, e sua feição ostentando um semblante divertido acrescido de um brilho lascivo nas íris verdes sustentam meu olhar, exalando pura presunção.

— Calma, linda. Só queria testar se estava tão entretida quanto eu- pronuncia na entonação aveludada que sua voz adquire quando nos encontrávamos naqueles momentos. É mais uma percepção, mas sinto minha boceta se contrair. — Você não tem a visão que possuo agora.

Como se para ressaltar seu ponto, Noah apalpa as bandas da minha bunda com propriedade pouco antes de espalmar as mãos na pele. O choque gostoso gerado pelo contato estremece por meu corpo. Mais uma vez procuro forças torcendo o lençol.

— Que pena- dou um falso lamento. — Agora, pode continuar de onde parou?

Em resposta, sinto a ponta de seu membro resvalar ao longo da minha fenda, provocando, me levando a experimentar a sensação gostosa dele entrando apenas com a glande para então a perder de forma abrupta com ele recuando no mesmo segundo. Frustrada, empurro os quadris naquela direção, porém Noah intercepta minhas ações com um risinho idiota ressoando.

Basta para mim.

Me ponho sob os meus joelhos, mas antes mesmo que possa encarar Noah e dizer que ele estava brincando com fogo, meu corpo é enlaçado por trás. No segundo seguinte, estou rolando pelo colchão com ele até seu corpo parar acima do meu, alocado entre minhas pernas.

𝗗𝗲𝘀𝗽𝗿𝗲𝘁𝗲𝗻𝘀𝗶𝗼𝘀𝗼, 𝗻𝗼𝗮𝗿𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora