𝟮𝟬. Só um pouco diferente

45 8 12
                                    

Noah Urrea

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Noah Urrea



O aroma bem discreto de framboesa infiltra-se entre minhas respirações, porém sendo o suficiente para inebriar meus pensamentos. Me lembra exatamente a bala em que detinha um vício na minha infância.

Passei a gostar tanto dessa essência em específico que afundo ainda mais o nariz na curva do pescoço de Sina, os fios loiros fazem cócegas no meu rosto enquanto suspendo um pouco sua coxa em um aperto e entro nela. Considero o gemidinho suave que deixa escapar um dos sons que mais aprecio escutar agora.

Praticamente quatro dias transando como se não houvesse amanhã e não parece que tivemos o suficiente um do outro.

Esses dias foram um paraíso de água salgada, risadas espontâneas, músicas improvisadas na beira da piscina, beijos quentes e momentos acalorados além da razão em cada espaço dessa casa.

Embora ter Sina naquela posição; deitada de lado com cada centímetro do corpo colado rente ao meu peito, a bunda pressionando minha virilha enquanto me impulsiono dentro dela, ocupe um dos meus cenários prediletos. Há algo a ver com o fato de ainda ser cedo e estarmos ambos sonolentos e com tesão. E o tesão da manhã sempre teve um ar mais profundo.

No último dia em Itacimirim, acordamos em lados opostos da cama como de costume, mas Sina começou tudo ao subir em cima do meu corpo recém desperto com uma expressão nublada de desejo aliado a um sorrisinho malicioso. Sentir que ela não usava nada por baixo do blusão que vestia só facilitou a partir de então.

Eu sou facilmente manipulável por essa mulher. Apesar de que mostrei ainda ter um tanto de controle a colocando de volta sobre o colchão porque queria sentir aquele corpo mais próximo do meu. Queria aquela bunda encostando no meu pau.

Sem pressa, tomo meu tempo. Quero prolongar a sensação que é afundar nela e sentir seu aperto ao meu redor, os gemidos e suspiros de satisfação. Acaricio a curvatura de seu corpo ao mesmo que mordisco a pele do pescoço, sentindo Sina estremecer de prazer.

As reações enchem um ego que antes nem conhecia bem.

O intervalo das minhas investidas vai se tornando menos espaçado com a crescente sensação de formigamento. Firmo o quadril de Sina com um aperto; suas pernas tremulam, seus burburinhos soam mais manhosos. Assim que ela chega no ápice, me comprimindo dentro de si, extravaso. Solto um grunhido graças a sensação entorpecente e deliciosa que se expande por cada grama do meu corpo.

Assim que me recupero, deixo-a em um deslizar preguiçoso e reúno força de vontade para levantar e ir até o banheiro me desfazer da camisinha.

— Como vai ser difícil não começar mais o dia assim toda manhã...- ouço Sina resmungar em um suspiro, apanhando um travesseiro e o puxando para si conforme se aconchega mais na cama.

Queria que ela fizesse o mesmo comigo.

Disperso o pensamento com um movimento de cabeça.

— Se ao menos você pudesse me ter na cama todos os dias, não?- implico ao vestir novamente minha boxer.

𝗗𝗲𝘀𝗽𝗿𝗲𝘁𝗲𝗻𝘀𝗶𝗼𝘀𝗼, 𝗻𝗼𝗮𝗿𝘁Onde histórias criam vida. Descubra agora