Capítulo 21

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Perspectiva de Mon

Assim que entro no quarto com Sam, fecho a porta rapidamente, sentindo minha respiração já descompassada. Sem hesitar, empurro-a em direção à cama.

— Tira sua roupa. Quero ver seu corpo, Khun Sam — digo, com uma urgência que mal consigo controlar.

Dou um passo atrás, e ela começa a tirar a blusa, com calma. Meus olhos se prendem ao corpo dela, absorvendo cada centímetro que se revela. Assim que a blusa cai ao chão, me aproximo devagar, pousando minhas mãos em sua pele, tocando cada pedaço que ficou exposto.

— Você está mesmo aqui — murmuro, enquanto uma lágrima desliza pelo meu rosto, mas minhas mãos continuam a explorar seu corpo, sem conseguir parar.

— Tira a sua também, Mon. Quero te ver — ela pede, com a voz suave.

Sem desviar o olhar do tronco dela, seguro a barra do meu vestido, puxo-o sobre a cabeça e deixo-o cair ao chão. Aproximo-me mais uma vez, colocando as mãos sobre seu peito, sentindo o calor de sua pele.

— Não estou sonhando, estou? — pergunto, quase em um sussurro.

Ela traz as mãos ao meu rosto, limpando minhas lágrimas com delicadeza.

— Não — ela responde. — Estou aqui, Mon.

— Tira tudo — peço, indicando suas calças. — Quero te ver por completo.

Ela sorri de leve, desabotoa a calça e a deixa escorregar até o chão, afastando-a com os pés. Em seguida, ela se aproxima de mim, enlaçando minha cintura e colando nossos corpos. Finalmente, levanto o olhar, encontrando os olhos dela.

— Você não faz ideia de quantas vezes eu sonhei que você voltaria para mim. Mas era impossível — confesso, sentindo o peito apertar com a emoção.

— Nada é impossível quando se trata de nós, Mon — ela responde.

Me inclino para frente e a beijo intensamente, enquanto a empurro levemente para a cama. Caímos juntas, e ela se coloca por cima de mim, começando a espalhar beijos por todo o meu corpo. O toque da boca dela me leva à loucura, sinto arrepios de prazer conforme ela vai descendo, mas seguro-a antes que vá mais longe.

— Khun Sam, não — digo, segurando seu rosto suavemente.

— Algum problema? — ela pergunta, preocupada.

— Quero fazer isso com seus olhos nos meus — peço, quase em um sussurro. — Me olha, por favor, nunca mais desvie o olhar de mim.

Ela sorri e volta a subir pelo meu corpo, colando nossos narizes, que se roçam devagar. Sua mão começa a deslizar pela minha pele, provocando um arrepio delicioso, até que encontra minha intimidade. Minhas mãos apertam forte os ombros dela, o toque é tão intenso que quase fecho os olhos, mas me nego a fazer isso. Sam está aqui, ela está comigo.

— Te amo tanto, Mon — ela diz, com um brilho nos olhos.

— Você é o meu maior sonho, Khun Sam — respondo, sorrindo.

Quando sinto seus dedos entrando em mim, mordo os lábios, tentando conter um gemido. Seus movimentos são lentos e carinhosos, e meu coração bate tão rápido que parece querer escapar do peito. Ela aumenta o ritmo, e, por mais que eu tente me segurar, não consigo prolongar aquilo por muito tempo. Foi tempo demais sem ela, sem essa sensação. A imagem dela, ali, me amando tão intensamente, me faz perder o controle e logo atinjo o ápice.

— Khun Sam... — gemo, chamando por ela.

— Estou aqui, Mon — ela responde, depositando um beijo suave nos meus lábios.

Mon & Sam - Viúva Por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora