Perspectiva de Mon
Minhas pernas ao redor da cintura dela colando nossos corpos, enquanto nosso beijo parece interminável, me deixa cada vez mais fora de mim. Sem perceber, começo a roçar meu corpo contra o dela, querendo mais, desesperada por senti-la ainda mais próxima. Os beijos dela descem dos meus lábios para o meu pescoço, e pequenos gemidos escapam de mim. Ela se move devagar pela piscina até que minhas costas tocam a borda. Suas mãos deslizam até meus seios, e eu agarro seus braços com força, tentando controlar a intensidade daquilo que começava a me consumir.
— Ok, ok, desisto. — Digo ofegante. — Me tira daqui, aqui na água não dá pra fazer isso.
Ela ri da minha rendição e começa a nadar em direção às escadas. Assim que chegamos, ela estende a mão para que eu a siga. Nado até ela, saindo com as roupas pingando. Sam me puxa pela mão, conduzindo-me para dentro do palácio.
— Khun Sam, não podemos deixar o Chai sozinho lá fora. — Digo, preocupada.
Ela olha ao redor, como se tentasse achar uma solução imediata, então suspira e me puxa para outra área do jardim.
— Quando tivermos mais filhos vamos arranjar uma babá! — resmunga enquanto continuamos andando.
"Mais filhos?" Nem sei ao certo o que estamos fazendo, mas sei que a desejo com urgência. Quando chegamos a uma parte mais afastada do jardim, ela me pressiona contra uma árvore e volta a beijar meu pescoço com intensidade.
— Khun Sam... — chamo por ela.
Ela se afasta, respirando fundo.
— Que foi, Mon? Se ele nos chamar, a gente ouve! — responde tensa com a voz ainda ofegante.
Dou uma risadinha, puxando-a para mais perto e a encostando na árvore.
— Calma, não precisa ficar tão tensa. — sussurro, enquanto minha mão desce devagar pelas suas calças.
Começo a beijar seu pescoço de novo, deixando minha mão explorar com cuidado até encontrar sua intimidade. Ela geme baixinho, e, ao ouvir aquele som, meu desejo aumenta. Desabotoo suas calças e as empurro para baixo rapidamente.
— Tira o pé das calças. — brinco, rindo da nossa pressa.
As calças ficam presas em um dos pés, e me ajoelho à sua frente, colocando sua perna sobre meu ombro. Lhe dou um sorriso travesso, e vejo seu nervosismo no jeito que engole em seco antes de eu levar meus lábios ao seu ponto mais sensível. Suas mãos seguram minha cabeça, e eu continuo ali, intensificando os movimentos.
— Mon, por favor, sobe, senão não vou aguentar. — ela pede, ofegante.
Levanto o olhar para ela, sem tirar minha mão dali.
— Não é pra aguentar nada, Khun Sam. — digo sorrindo.
— De jeito nenhum, isso não vai durar um minuto. — diz ela, me puxando para cima. — Tira isso... isso tudo. — aponta para a minha roupa.
— Não vou ficar nua no jardim do palácio, Khun Sam. — resmungo. — Alguém pode aparecer.
— Eu estou sem calças. — ela argumenta.
— O palácio é seu! — respondo, rindo.
Ela me olha com um sorriso de adoração.
— Seu riso, Mon... — diz, fechando os olhos por um instante. — Seu riso faz meu coração disparar.
Me aproximo, selando nossos lábios novamente, enquanto minha mão retorna para onde ela mais deseja. Seus gemidos voltam, e aquele som quase me leva ao limite. Coloco meus dedos dentro dela, pressionando-a contra a árvore enquanto a sensação toma conta de nós. Ela respira cada vez mais rápido, até que percebo que ela está prestes a ceder.
— Mãããããããeess! — ouvimos a voz de Chai chamando. — Onde vocês estão?
— Ah, não... — Sam murmura, frustrada.
Cubro sua boca com minha mão, mantendo meus dedos onde estão.
— Você só sai daqui quando terminar. — sussurro, sorrindo.
— Mãããããeess! — Chai continua chamando.
Rapidamente, intensifico meus movimentos, e em poucos segundos vejo Sam perder as forças, seu corpo se rendendo ao prazer. Ela fica sem fôlego, mas então me aproximo e lhe dou um beijo apaixonado.
— Agora, se vista. — digo, rindo.
— Tô exausta, Mon. — ela suspira.
— Pois é, mas agora é hora de voltar a ser mamãe de novo. — brinco, lhe dando um selinho.
Olho ao redor, tentando encontrar uma solução.
— Tem um banheiro de serviço aqui no jardim. — diz ela, me puxando.
Sabíamos que precisávamos nos recompor antes de voltar para o nosso filho. Nos lavamos rapidamente e voltamos para onde deixamos Chai.
— Estamos aqui, filho. — digo, sorrindo.
— Onde vocês estavam? Por que eu fiquei sozinho? Por que estão molhadas? Por que o cabelo de vocês tá bagunçado? E por que a mãe Sam tem batom no pescoço? — ele pergunta em uma avalanche de curiosidade.
Olho para Sam, tentando disfarçar o constrangimento, mas percebo que ela está prestes a responder logo. Rápida, a interrompo sabendo que ela não sabe mentir e começo a responder.
— A gente deu uma volta pra conversar. Deixamos você aqui porque não queríamos te acordar com a nossa conversa. Aí, sem querer, caímos na piscina. Por isso o cabelo ficou assim, todo bagunçado. — explico o mais rápido que consigo, quase sem fôlego.
— E o batom? — ele insiste, desconfiado.
Olho para o pescoço de Sam e respiro fundo, tentando inventar uma explicação.
— Sua mãe pensou em fazer uma tatuagem de uma boca no pescoço, e eu estava mostrando pra ela o quanto isso ia ficar brega. — improviso.
Sam me lança um olhar de "sério?", como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo.
— Sério, mãe? Uma tatuagem? Na sua idade? — Chai diz com uma expressão de nojo.
— O que tem a minha idade? — Sam pergunta, ofendida.
— É... grande. — ele responde, sem jeito.
Não consigo segurar o riso, tanto pela situação quanto pelo olhar irritado de Sam ao ser chamada de velha. Eles eram um espetáculo juntos, e Sam... Sam era uma delícia. Penso nisso enquanto mordo o lábio, olhando para ela.
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Mon & Sam - Viúva Por Engano
FanfictionApós uma viagem de negócios, logo após sua lua de mel, o avião onde Sam estava cai no oceano, deixando Mon devastada. Os anos seguintes são de um luto profundo, mas, depois de muito sofrimento e superação, Mon começa a reconstruir sua vida e encontr...