Capítulo 44

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Perspectiva de Mon

Minhas pernas ao redor da cintura dela colando nossos corpos, enquanto nosso beijo parece interminável, me deixa cada vez mais fora de mim. Sem perceber, começo a roçar meu corpo contra o dela, querendo mais, desesperada por senti-la ainda mais próxima. Os beijos dela descem dos meus lábios para o meu pescoço, e pequenos gemidos escapam de mim. Ela se move devagar pela piscina até que minhas costas tocam a borda. Suas mãos deslizam até meus seios, e eu agarro seus braços com força, tentando controlar a intensidade daquilo que começava a me consumir.

— Ok, ok, desisto. — Digo ofegante. — Me tira daqui, aqui na água não dá pra fazer isso.

Ela ri da minha rendição e começa a nadar em direção às escadas. Assim que chegamos, ela estende a mão para que eu a siga. Nado até ela, saindo com as roupas pingando. Sam me puxa pela mão, conduzindo-me para dentro do palácio.

— Khun Sam, não podemos deixar o Chai sozinho lá fora. — Digo, preocupada.

Ela olha ao redor, como se tentasse achar uma solução imediata, então suspira e me puxa para outra área do jardim.

— Quando tivermos mais filhos vamos arranjar uma babá! — resmunga enquanto continuamos andando.

"Mais filhos?" Nem sei ao certo o que estamos fazendo, mas sei que a desejo com urgência. Quando chegamos a uma parte mais afastada do jardim, ela me pressiona contra uma árvore e volta a beijar meu pescoço com intensidade.

— Khun Sam... — chamo por ela.

Ela se afasta, respirando fundo.

— Que foi, Mon? Se ele nos chamar, a gente ouve! — responde tensa com a voz ainda ofegante.

Dou uma risadinha, puxando-a para mais perto e a encostando na árvore.

— Calma, não precisa ficar tão tensa. — sussurro, enquanto minha mão desce devagar pelas suas calças.

Começo a beijar seu pescoço de novo, deixando minha mão explorar com cuidado até encontrar sua intimidade. Ela geme baixinho, e, ao ouvir aquele som, meu desejo aumenta. Desabotoo suas calças e as empurro para baixo rapidamente.

— Tira o pé das calças. — brinco, rindo da nossa pressa.

As calças ficam presas em um dos pés, e me ajoelho à sua frente, colocando sua perna sobre meu ombro. Lhe dou um sorriso travesso, e vejo seu nervosismo no jeito que engole em seco antes de eu levar meus lábios ao seu ponto mais sensível. Suas mãos seguram minha cabeça, e eu continuo ali, intensificando os movimentos.

— Mon, por favor, sobe, senão não vou aguentar. — ela pede, ofegante.

Levanto o olhar para ela, sem tirar minha mão dali.

— Não é pra aguentar nada, Khun Sam. — digo sorrindo.

— De jeito nenhum, isso não vai durar um minuto. — diz ela, me puxando para cima. — Tira isso... isso tudo. — aponta para a minha roupa.

— Não vou ficar nua no jardim do palácio, Khun Sam. — resmungo. — Alguém pode aparecer.

— Eu estou sem calças. — ela argumenta.

— O palácio é seu! — respondo, rindo.

Ela me olha com um sorriso de adoração.

— Seu riso, Mon... — diz, fechando os olhos por um instante. — Seu riso faz meu coração disparar.

Me aproximo, selando nossos lábios novamente, enquanto minha mão retorna para onde ela mais deseja. Seus gemidos voltam, e aquele som quase me leva ao limite. Coloco meus dedos dentro dela, pressionando-a contra a árvore enquanto a sensação toma conta de nós. Ela respira cada vez mais rápido, até que percebo que ela está prestes a ceder.

— Mãããããããeess! — ouvimos a voz de Chai chamando. — Onde vocês estão?

— Ah, não... — Sam murmura, frustrada.

Cubro sua boca com minha mão, mantendo meus dedos onde estão.

— Você só sai daqui quando terminar. — sussurro, sorrindo.

— Mãããããeess! — Chai continua chamando.

Rapidamente, intensifico meus movimentos, e em poucos segundos vejo Sam perder as forças, seu corpo se rendendo ao prazer. Ela fica sem fôlego, mas então me aproximo e lhe dou um beijo apaixonado.

— Agora, se vista. — digo, rindo.

— Tô exausta, Mon. — ela suspira.

— Pois é, mas agora é hora de voltar a ser mamãe de novo. — brinco, lhe dando um selinho.

Olho ao redor, tentando encontrar uma solução.

— Tem um banheiro de serviço aqui no jardim. — diz ela, me puxando.

Sabíamos que precisávamos nos recompor antes de voltar para o nosso filho. Nos lavamos rapidamente e voltamos para onde deixamos Chai.

— Estamos aqui, filho. — digo, sorrindo.

— Onde vocês estavam? Por que eu fiquei sozinho? Por que estão molhadas? Por que o cabelo de vocês tá bagunçado? E por que a mãe Sam tem batom no pescoço? — ele pergunta em uma avalanche de curiosidade.

Olho para Sam, tentando disfarçar o constrangimento, mas percebo que ela está prestes a responder logo. Rápida, a interrompo sabendo que ela não sabe mentir e começo a responder.

— A gente deu uma volta pra conversar. Deixamos você aqui porque não queríamos te acordar com a nossa conversa. Aí, sem querer, caímos na piscina. Por isso o cabelo ficou assim, todo bagunçado. — explico o mais rápido que consigo, quase sem fôlego.

— E o batom? — ele insiste, desconfiado.

Olho para o pescoço de Sam e respiro fundo, tentando inventar uma explicação.

— Sua mãe pensou em fazer uma tatuagem de uma boca no pescoço, e eu estava mostrando pra ela o quanto isso ia ficar brega. — improviso.

Sam me lança um olhar de "sério?", como se eu tivesse dito a coisa mais absurda do mundo.

— Sério, mãe? Uma tatuagem? Na sua idade? — Chai diz com uma expressão de nojo.

— O que tem a minha idade? — Sam pergunta, ofendida.

— É... grande. — ele responde, sem jeito.

Não consigo segurar o riso, tanto pela situação quanto pelo olhar irritado de Sam ao ser chamada de velha. Eles eram um espetáculo juntos, e Sam... Sam era uma delícia. Penso nisso enquanto mordo o lábio, olhando para ela.

Mon & Sam - Viúva Por EnganoOnde histórias criam vida. Descubra agora