Gisele se aproximou de Juliette e curtiram o restante da apresentação.
- Eu vou embora. Mas não diz ao seu irmão. Fala que fui no banheiro. - Juliette disse o vendo beber com dois colegas dele e o Marcos.
- Eu pensei que vocês...
- Também pensei, mas não foi. Tchau Gi... Muito obrigada.
- Por nada Ju. Beijos.
Juliette passou pela turma e Rodolffo observou ela se perdendo em meio a multidão.
- Chegou a minha hora. - Rodolffo disse aos amigos.
Marcos tentou aconselhar:
- Não vai dirigir. Você está bem alto.
- Eu tô ótimo. Anestesiado. Até mais.
Ele realmente não parecia estar bêbado e seus reflexos estavam muito bons. Mesmo em meio a multidão, Rodolffo conseguia ver a movimentação de Juliette e como um caçador, ele conseguiu chegar a tempo de encontrar sua presa.
- Não ia sem mim, não é?
Juliette o olhou com dúvidas.
- Você está bêbado.
- Não. Eu estou louco por você. Vamos para o carro e depois para o seu quarto.
Ele saiu de mãos dadas com ela e dirigiu sem imprevistos até o hotel que Juliette estava hospedada. Mas era notável que Rodolffo estava sob o efeito do álcool.
...
Ao chegar na sua suíte, Juliette mal fechou a porta e Rodolffo já veio beijando o seu pescoço.
- Assim eu não quero.
- O quê tem de errado mulher?
- Você está bêbado. Toma um banho e melhora primeiro.
Ele pareceu não ouvir. E iniciou uma sequência de beijos no pescoço e colo dela, enquanto abria suavemente o zíper do seu vestido. Logo Juliette estava só de peças íntimas e ele a suspendeu na altura dos seus quadris.
- Não há nada que eu queira mais que você...
- Então me beija Rodolffo... - Juliette pediu e foi beijada com luxúria, enquanto era depositada na cama.
Sem muitas cerimônias Rodolffo despiu-se e terminou de despir sua parceira. Seus dedos e boca proporcionaram um prazer que Juliette não era conhecedora. De seguida a penetração aconteceu de forma intensa e não tardou para ela estar novamente tomada pelo prazer, enquanto sentia o calor da ejaculação em contato com o seu corpo.
Rodolffo deitou na cama por uns instantes, indo depois ao banheiro. Juliette foi atrás dele e não queria nada além de beijos, mas acabou sendo surpreendida com outro momento quente no box do banheiro.
- Rodolffo...
- Não fala. Se a gente falar, a nossa noite pode ruir...
- Dorme comigo?
- Sim.
Foi a primeira noite que eles dormiram juntos, mas não foi como Juliette gostaria que fosse. Não houve carinhos, Rodolffo estava tomado pelo álcool e quando deitou foi logo dormindo, mesmo assim ela estava feliz de estar com ele.
...
Na manhã seguinte Juliette já não achou Rodolffo na cama, mas ele ainda estava na suite. A fumaça de cigarro invadiu o quarto e ela o achou fumando na pequena varanda que existia ali.
- Bom dia. - ela disse e ele já estava vestido com a roupa da noite anterior. - Desde quando você fuma?
- Você não sabe nada sobre mim.
- Isso não é um problema. Nós teremos tempo de nos reconhecer novamente Rodolffo.
- Não Juliette. O nosso tempo já passou. Uma transa não muda nada.
- Uma transa? É assim que define o quê tivemos?
- Não há outra definição. Servimos um ao outro e foi gostoso.
- Mas o quê está te dando prazer é essa conversa aqui. Você está se vingando de mim. Como eu fui burra. - ela levou a mão na boca.
- Dói, não é? Até hoje eu me sinto um lixo quando relembro aquela noite. "Não é por que eu me entreguei para ele que tenho que casar. Nunca vou casar com você Rodolffo." - Essas palavras nunca saíram da minha mente. Então saiba que depois de ontem é nunca mais Juliette.
A cabeça dela doeu muito e ela levou a mão na testa, desmaiando em seguida.
...
