Capítulo 37: Fúria Silenciosa

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FILIPE BEAUMONT

A notícia chegou como uma lâmina fria, cortando minha mente em pedaços no instante em que soube que Lívia havia sido levada. Eu senti meu coração martelar no peito, enquanto cada músculo do meu corpo se tensionava. De Luca tinha ido longe demais, e ele pagaria caro por isso.

Minhas ordens ecoaram pela mansão como um trovão. Todos os seguranças estavam em alerta, cada um deles com uma missão clara: encontrar qualquer rastro de De Luca. Não importava o que ele pedisse ou o que tentasse me forçar a fazer, eu estava disposto a ir até as últimas consequências.

Assim que me sentei no escritório, concentrado nos mapas e informações, a porta se abriu com um dos meus homens trazendo notícias.

— Já temos uma pista de para onde ele pode tê-la levado, senhor — ele disse, me entregando um pequeno pedaço de papel com coordenadas.

Olhei fixamente para as informações, memorizando cada detalhe antes de tomar uma decisão.

— Preparem os carros. Vamos agora — ordenei, sem hesitar.

Naquele instante, minha mente estava afiada como uma lâmina. Eu sabia que não havia espaço para erros. E, em meio à raiva, havia algo mais profundo. Cada pensamento em direção a ela me tornava ainda mais determinado.

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Quando finalmente chegamos ao local, a tensão no ar era palpável. Eu saí do carro, o olhar fixo no prédio à nossa frente.

De Luca me esperava, mas não sabia a tempestade que tinha despertado.

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