Tenta desse jeito, vai?

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Senti a sua insegurança no olhar, como se eu esperasse dela mais do que ela poderia me dar. Eu sorri e me senti especial por isso. Querendo ou não, amor é o tipo de coisa que a gente não deve fazer para se gabar de de fazer melhor que uns e outros, e sim para que seja inesquecível.

"Você não precisa me dizer nada..." afastei uma mecha de seu cabelo para o lado, sorrindo enquanto olhava para os seus olhos. "...a menos que queira que eu pare" ela me apertou mais entre seus dedos e apertou seus dentes.

"Eu não vou te decepcionar" ela disse dando força a si mesma, me olhando diretamente nos olhos e deixando sua boca entreaberta, que por sinal eu acho extremamente sexy. Peguei sua mão livre e entrelacei seus dedos entre os meus.

"Confia em mim?"

"Confio" depois de nos encararmos tanto, chegou o momento em que as palavras já não poderiam mais falar por mim.

Sorri. Dizem que o sorriso é a porta da alma, né? Era inevitável não fazer isso cada vez que a via ou que escutava sua voz. Até seu nome já me produzia aqueles bichinhos voadores no estômago. Voltei a encostar meus lábios nos dela, descendo minha mão pelo seu corpo e deixando entrar por dentro de sua blusa.

Aos poucos eu senti que ela foi realmente se entregando, sem ter medo do que viria pela frente. Deslizei minha boca até seu pescoço, dando beijos e tocando levemente sua pele com a ponta da minha língua até sua orelha, fazendo com que ela suspirasse pesadamente. Eu brincava com a minha unha e com meus dedos, subindo e descendo em seu abdômen. Me deixei deitar meio corpo em cima dela, encaixando minha perna entre as dela, tocando levemente sua parte mais sensível com o joelho.

Ela me apertou a nuca com força, levando-me novamente a beijar sua boca com intensidade. Suas mãos passavam levemente pelos meus braços, caminhando pelas minhas costas e iam até o meu bumbum tentando encaixar meu corpo no seu. Pressionei minhas pernas sobre as suas e chupei seu lábio, puxando-o, deixando que seu gemido escapasse dele. Beijei seu pescoço, tocando a parte interna do meu lábio em sua pele e logo assoprei em cima com o ar dançando em seus poros e causando algum arrepio.

Seus dedos me cravaram forte o bumbum. Se ela fizesse isso novamente eu me descontrolaria... eu tava vendo isso chegar. Minha mão, que estava dentro de sua blusa, entrou em seu sutiã e eu pude então tocar aquela parte tão sensível dela, liberando um suspiro profundo. Mordi seu queixo e tentava olhar pra ela ao mesmo tempo, quase sem sucesso. Quando meu polegar tocou circularmente o bico de seu seio, apertei sua perna entre as minhas e me movimentei em cima dela, roçando ainda com nossas roupas colocadas.

"Camz..." ela disse de olhos fechados, pressionando meu bumbum para continuar a me movimentar sobre ela.

"O que?" eu disse sussurrando, encostando levemente meus lábios sobre os dela.

"Tira..." ela afastou suas mãos de mim e as levantou, para que eu tirasse sua blusa. Me firmei em sua perna para me segurar e tirei sua blusa, olhando seu corpo e mordendo meu lábio. O corpo dela é de uma beleza natural e real. Nada como aquelas mulheres da novela ou dos catálogos de moda. Toquei suas curvas com os dedos, olhando cada detalhe dele, cada sinalzinho daquele corpo tão claro.

Me virei para pegar minha taça de vinho e tomei um gole.

"Me dá um pouquinho..." ela pediu, pressionando minhas costas para me abaixar e ficar mais próxima dela. Com seu movimento eu quase perdi o equilíbrio e algumas gotas caíram em seus seios, ainda cobertos pelo sutiã preto que ela usava.

"Oh..." balbuciei, estendendo minha taça para ela.

"Não, linda, da sua boca" ela sorriu e eu sorri timidamente enquanto me virava para deixar a taça onde estava. Afastei os cabelos que caiam sobre meu rosto e levei minha boca até seus seios para limpar as gotas quase perdidas do vinho que eu tomava. Lauren apertava os pelinhos do tapete com força até eu deslizar minha língua dali até sua boca, tomando-a cheia de paixão.

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