Quando o quente e o frio se misturam, ocasiona um choque térmico. Então, o que mais poderia acontecer no encontro de duas almas tão diferentes?
De um lado há Alice, uma menina doce e ingênua, tem seus princípios e segue o caminho de Deus no evangelh...
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៚ Alice Trindade
O relógio marcava meia-noite e eu já havia deitado há algum tempo. Assim que Gabriela chegou, corri dela rapidamente para que eu pudesse ficar um tempo sozinha e assimilar tudo que acabou de acontecer.
As confissões vindas de Gv, suas provocações, o beijo, a cena do banheiro, e caramba, o seu toque... Absolutamente tudo me desestabilizava.
O quarto estava quase completamente escuro, exceto pela fraca iluminação amarelada que vinha do abajur. Estava deitada na cama, olhando para o teto de gesso branco, enquanto suas últimas palavras ecoavam na minha mente de uma forma torturante.
"Hoje, quando deitar na cama, pensa em mim e usa esses dedos". Como ele pode ser capaz de plantar algo tão maligno na minha mente e pior, me fazer querer desesperadamente obedecê-lo?
Apertei minhas mãos com força contra o edredom enquanto travava uma guerra interna dentro de mim. Eu queria fazer, eu queria tentar. Não sei exatamente qual vai ser a sensação e se vou gostar, mas ainda assim, eu quero muito experimentar isso.
Com calma, quase em câmera lenta, levantei dois dos meus dedos da mão direita: o indicador e o dedo do meio. Os encarei por alguns segundos até tomar coragem de os levar até minha boca, acumulei um pouco de saliva os umedecendo e, com o coração acelerado e a respiração entrecortada, rolei meu short de pano fino para baixo, junto com a calcinha.
Não hesitei, guiei meus dedos até a minha intimidade e um primeiro choque percorreu meu corpo inteiro quando senti o quão gélido meus dedos estavam. Fechei os olhos e soltei o ar pela boca, tentando conter o nervosismo e relaxar.
"Pense em mim e usa esses dedos", foi isso que Guilherme me mandou fazer. Quando fechei os olhos e a completa escuridão tomou conta, foi ele que eu vi, no banheiro, completamente sem roupa, com a água do chuveiro escorrendo por todo seu corpo, os ombros largos, o abdômen incrivelmente definido, sua entradinha que guia direto pro caminho do perigo e, caramba, seu membro visivelmente enorme e tão grosso que jamais caberia dentro de mim.
Arfei quando meu dedo indicador escorregou por toda parte externa de mim e encontrou um ponto específico que me fez molhar inteira. Aquilo tinha sido bom, muito bom. Repeti o movimento mais uma vez para ter certeza do que senti e senti minha intimidade pulsar. Nossa, isso é muito bom.
Meus dedos começaram a se mover mais rápido em cima desse ponto mais sensível, conforme eu os mexia, mais intensa a sensação parecia ficar. Apertei os olhos e permiti que um baixo gemido de excitação escapasse dos meus lábios. Gv estava na minha mente, a sensação do seu toque e dos seus lábios no meu estavam se espalhando desenfreadamente. Meu corpo começou a queimar por inteiro e arqueei as costas do colchão, eu não queria parar.