Memories // Liam Payne

*40*

N.A: leiam este capitulo com a música "lay me down" de sam smith. A letra desta música encaixa-se mesmo bem na história. Se ela acabar, voltem a colocar de novo. Boa leitura :)

...

Um rubor sobe até a minha cara. A minha garganta fica seca e sinto o meu corpo ficar vulnerável. Os nossos olhos faíscam entre si, com um desejo incontrolável.

Os nossos lábios juntam-se num beijo vivo e intenso. Liam levanta-se do sofá e puxa-me com ele, sem nunca nos separar. Quando a porta do nosso quarto fecha-se, sou encostada à parede. O moreno deixa beijos pelo meu pescoço criando um formigueiro por todo o meu corpo. Uma das suas mãos descem até a minha coxa e dá-me impulso para subir para a sua cintura.

Os nossos corpos estavam literalmente colados, aumentando assim a temperatura do ambiente. Os seus pés vão-se deslocando para junto da cama. No momento, em que caímos nesta, ouve-se um estrondo e eu deixo que um grito escape por entre as cordas vocais. Assim que encaro a situação ocorrida, olho para Liam que estava em cima de mim, apoiando os seus antebraços de cada lado do meu corpo. Sem aguentar mais, desfazemo-nos a rir. O moreno cai ao meu lado sem nunca parar de gargalhar.

- Eu avisei... - Digo, provocando ainda mais o riso de Liam.

- Tanto tempo assim e tinha que partir agora! – Desta vez deixo o meu riso invadir o quarto. Ele observa-me com um pequeno sorriso nos lábios. Sinto as minhas bochechas pegarem fogo.

Um arrepio corre toda a minha pele quando sinto a mão de Liam na minha cara. Fecho os meus olhos, no momento em que o ser ao meu lado deposita um longo beijo na minha testa.

Podia ficar ali para sempre, sem me preocupar com o trabalho, ou com os problemas que se têm acorrentado à minha vida... Apenas a aproveitar os pequenos momentos que me deixavam feliz. Junto a Liam e com o meu coração a palpitar a cada toque do moreno.

Os nossos lábios voltam-se a juntar, calmamente, mas sem nunca se separarem com medo de um dia isso vir a acontecer.

*

Levanto-me do meu novo refúgio e visto-me. Ontem, compramos uma cama, visto que a anterior tinha partido. Liam ainda estava deitado por isso, decido acordá-lo.

- Liam acorda! – Ele diz qualquer coisa que não percebo e volto a insistir. – Oh seu dorminhoco, levanta-te.

- Que chata! – Solto um riso que é substituído por um grito, quando Liam puxa-me para ele. – Porque é que não me deixas dormir?

- Porque não vais dormir o dia todo. – As minhas mãos estavam pousadas no seu peito nu. As suas mãos na minha cintura prendiam-me, não me dando qualquer escapatória. – Podes-me largar? Tenho de ir trabalhar.

- Não, vais dormir mais um bocadinho comigo. Não te deixo ir.

- E depois a chata sou eu. – Suspiro e Liam sorri. A sonolência e a preguiça davam-lhe um ar engraçado.

- Mas tu gostas aqui do chato. – Ele deixa um beijo nos meus lábios. Sorri.

*

Deixo a minha filha na creche aos cuidados de Prim. Parto para um dia de trabalho exaustivo. Já iria chegar atrasada ao café por causa de Liam. Os meus pés pisam o pavimento exterior e caminho em direção ao meu carro.

Estava a apenas uns metros do meu veículo quando uma carrinha para bruscamente ao meu lado. Não tive tempo de fugir, nem de gritar. Um homem abre a porta de trás e agarra-me, tapando-me a boca e enfiando-me no interior do automóvel.

Um pano tapou a minha boca, não me deixando falar. Os meus pulsos e pernas foram atados. O meu coração estava frenético, batia tão rápido que por momentos pensei que ele o ouvia. As lágrimas já corriam pela minha face.