Capítulo 11
E você não sabe quantos sorrisos eu já dei só de pensar em você.
Ele me mantinha ali, imóvel sobre ele, depois de mais de duas horas de abraços, beijos, caricias e a perda da minha segunda virgindade. É, eu estava esgotada, nunca na vida havia feito algo de forma tão magnifica e agora havia entendido que seria a primeira e a única.
— Esta arrependida? – pediu ele enquanto eu ouvia as batidas do seu coração acelerado em meu ouvido.
— Não. – falei, sua mão suavemente deslizava pelas minhas costas em uma caricia enlouquecedora, e afrodisíaca. — Nem um pouco.
O abraço dele na calçada em uma hora que eu estava com minha retaguarda baixada terminou em um sexo dos deuses na minha cama, e, pode ter certeza que quando eu olhar de novo pra ela, não será apenas minha cama.
— E você? Está arrependido?
— De não ter feito antes você quer dizer. – ainda com a carícia. — A gente perdeu tempo.
— Talvez. – eu falei sorrindo, deitada sobre aquele peito duro, esculpido por músculos.
— E então. Qual será nosso roteiro amanhã?
— Amanhã temos duas opções. – disse.
— Ok. Quais são?
— Ou nós saímos bem cedo, cedo mesmo, antes do dia clarear, ou nós saímos de tarde, vamos fazer a degustação e apreciamos o por do sol.
— Prefiro de manhã.
— Por quê?
— Sou alérgico a uva.
— É sério? – pedi o encarando e ele esboçou aquele meio sorriso, a minha perdição.
— Esta duvidando?
— Não. – falei negando com a cabeça, sei que fiz uma careta pra ele. — Só é... Estranho.
— Concordo. Mas tem gente que tem alergia a camarão e não a peixe do mar, eu, tenho de uvas e todos os demais derivados dela incluindo o vinho.
— Então não temos passeio.
— Claro que temos, podemos conhecer a Vinícola, você faz a degustação e a gente podia fazer outra coisa com o por do sol.
— Não gosto de vinho.
— É sério? - disse ele se puxando pra cima e colocando os braços atrás da cabeça, enquanto eu permanecia nua sobre ele, com os lençóis da cama no chão.
— Sim, a bebida desce queimando na minha garganta, não aprecio muito esse tipo de coisa.
— E o que mais você não gosta?
— Por que sempre eu primeiro? Fale de você, da minha vida você já sabe muita coisa.
— Eu não sabia que você não gostava de vinho.
— E eu que você era alérgico a uvas! Cara, isso é hilário!
— É diferente, isso sim.
Ficamos em silencio de novo e eu me aninhei naquele peito, não podia permitir que pensamentos negativos me desestabilizassem ou que nos tirassem aqueles minutos de sossego.
— Parece que vamos ter que deixar nossa aposta para outro dia.
— Eu adoraria fazer tudo de novo.

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Marina
RomanceQuando Marina decidiu sair com Adriano não tinha ideia do que podia acontecer... Quatro anos se passaram e aquela noite jamais foi esquecida. Todos a viam como a culpada. Mesmo quando o pai faleceu a mãe a culpou por todas as coisas erradas que ela...