Chapter Five

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CARTER P.O.V

Meus olhos se abrem, meu coração bate forte em meu peito quando me sento. Percebo onde estava e o medo corre pelo meu corpo.

Havia uma lanterna empoeirada ao meu lado, iluminando apenas uma pequena parte do longo túnel. Não me sinto segura em estar sentada aqui sozinha. Lentamente me levanto e pego a lanterna. Ando em direção a uma luz brilhante, me perguntando se estava indo para o céu ou se era apenas à luz do dia. Eu não tinha certeza de qual deles eu queria que fosse.

Estava ficando cada vez mais perto da luz, quando começo a ouvir ruídos estranhos. Eu paro a uma certa distância da entrada do túnel. Olho para atrás de mim antes de dar mais alguns passos para frente. Abaixo a lanterna e assim estava prestes a correr feito uma louca, quando uma voz fala atrás de mim.

"Pensei que tinha deixado claro."

Eu me viro, ofegando com a visão dele de pé perto de mim. Lá estava ele, manchas de sangue nos cantos de sua boca, e havia três cortes profundos sobre o peito, mas não estavam mais sangrando.

"O-o que você quer dizer?"

"Não brinque comigo. Eu posso facilmente mostrar o que a escuridão pode fazer com um ser humano." Avisa, se virando de costas para a abertura do túnel. Vejo quando ele caminha para mais longe, desaparecendo na escuridão. Mais uma vez, fui deixada sozinha. Eu me encolho quando ouço rosnados atrás de mim. Me viro e não vejo nada.

Inesperadamente me encolho segurando a lanterna mais forte correndo atrás do menino que desapareceu no túnel. Quando eu o encontro, eu falo: "O que está fazendo dentro deste túnel?"

"Explorando. Nunca realmente vi o fim do túnel." Ele me diz, não me dando nenhum simples olhar por cima do ombro. Ele nem parece surpreso por eu não ter escolhido fugir.

"Como assim? Você está aqui dentro por um bom tempo, eu suponho."

"Eu não sou a única pessoa que você aqui. Embora eles preferem comer meus órgãos em vez de deixar eu sobreviver em sua casa." Ele ri. Por que ele acha isso engraçado?

"Então, estamos invadindo a propriedade que pertence à algo não humano?" Meu corpo congela quando eu o assisto continuar andando.

"Nunca disse que não era humano." Desta vez, ele para e se vira.

"Então... Ele é humano."

Ele me dá um dos seus sorrisos infames. "Nunca disse que era humano também." Com isso, ele se vira e começa a ir embora.

"Eu vou fugir!" Aviso a ele, pergunto se ele realmente iria me parar.

"Você não pode." Ele diz.

"Por que não?"

"A escuridão. Ela parece gostar de você também."

[...]


Parecia que horas haviam se passado e ainda estávamos caminhando pelo túnel. As coisas estavam começando a ficar horríveis. Havia um graffiti desgastado e respingos vermelhos em toda a parede.

"Ele não durou muito tempo." O menino - que ainda não sei o nome - ri, olhando para sua direita. Segui seu olhar, desejando não ter feito. Eu recuo, quase deixando escapar um grito até que uma mão foi colocada sobre minha boca. "Eu disse pra você, ele não gosta de gritos."

Furiosamente assinto e ele lentamente tira a mão da minha boca. Ele lentamente começa a andar novamente. Quanto aos meus olhos, eles continuam no graffiti, evitando o cadáver que tinha aranhas rastejando ao seu redor. O mau cheiro fazem meus olhos lacrimejarem. Eu fico quieta até ter a impressão de que algo iria acontecer.

"Eu vejo olhos." Sussurrei para o rapaz. Ele olha e para, observando os olhos desaparecerem. "Isso não é bom." Balançando a cabeça, percebo que não tenho escolha, eu tinha que ficar. Se eu fosse correr de volta, eu iria ter que passar pelo cadáver, os grunhidos notórios e os uivos de lobos pelo túnel, tudo isso sozinha.

"Se abaixa!" Ele sussurra, me empurrando para o chão. De repente, ouço um grito obsessivo e o garoto praticamente cai em cima de mim. Com o cabelo ligeiramente bloqueando minha visão, eu era capaz de ver o que estava acontecendo. Havia morcego voando acima de nós. Eu fecho meus olhos com força a nos sentamos na mesma posição. "Vamos." Ele instrui, me puxando contra a massa de morcegos.

Sinto um morcego bater na parte de trás da minha cabeça e meu instinto é correr. Corro até que de repente bato contra algo duro. Toco meu nariz para ver se estava machucado. Tudo que via em minha frente era uma parede.

"Uma parede?" Disse, cheia de confusão e esperando esquecer que um morcego tinha acabado de me bater na cabeça.

"Isso é vergonhoso. Quero que está viagem termine logo." Sinto o rapaz atrás de mim. Suas palavras eram cheias de sarcasmo enquanto deixava escapar um suspiro dramático. Me viro e olho para ele, o fazendo olhar em volta.

"O que vamos fazer agora?" Perguntei.

"Nos sentamos aqui e esperamos morrer."

Meus olhos se arregalam. "Qual é seu nome?" Estava curiosa para perguntar.

"Harry." Ele sorri.

"Você está de acordo em morrer em um túnel, Harry? Porque eu não."

"Você não é como eu, querida. Não pensa que encontrei este lugar para estar cheio de balas e pirulitos." Ele dá um longo passo em minha direção, chegando mais uma vez perto do meu rosto.

"Nunca disse que estava pensando isso." Disse a ele. "Só quero sair daqui."

"Assim como eu. Mas nós estamos muito dentro do túnel e o Diabo está por perto neste momento. Então seja legal, baby." Ele se inclina e ri tortuosamente, antes de acrescentar: "Bem vinda na casa dele."


Esta história não é minha, estou apenas traduzindo. Todos os créditos vão para Its_Totally_Makayla

deranged | harry styles ( PORTUGUÊS )Onde histórias criam vida. Descubra agora